Questões dos contos " O Enfermeiro" e " A causa secreta" de Machado de Assis.
Preciso pra hoje!!!
1)Qual o foco narrativo em cada um dos contos?
2) O que o narrador quer justificar nos contos "O enfermeiro" e "A causa secreta"?
3) Como as facetas dos personagens Procópio( O enfermeiro ) e fortunato( a causa secreta) são apresentadas ao longo dos contos?
4)Indique como a "lei da equivalência das janelas" citada no livro " memória póstumas de Brás Cubas" pode ser aplicadas nos contos lidos e retire do texto passagens que justifique sua resposta
Respostas
O conto "O enfermeiro" narra a história de Procópio, um homem do Rio de Janeiro que vai ao interior trabalhar como enfermeiro para um velho coronel muito doente. Durante um bom tempo ele aguenta o mau-humor e as agressões verbais do coronel com paciência e resignação. No entanto, quando o velho parte para a agressão física, o enfermeiro perde a cabeça e o estrangula. O doente morre e Procópio esconde o assassinato declarando que ele morreu dormindo. Ao voltar para o Rio, o ex-enfermeiro descobre-se herdeiro universal do coronel. Sentindo-se culpado pela morte do ex-patrão, decide doar aos pobres toda a herança. Com o tempo, porém, convence-se de que aquela morte foi uma fatalidade e passa a gozar a herança inesperada.
Exemplo de hipóteses interpretativas: acho que o assassinato do coronel pode ter sido uma explosão de ódio acumulado em função das muitas agressões sofridas no convívio com o doente. Nesse sentido, o ferimento com a moringa teria sido a "gota d'água" para o enfermeiro. Quanto à herança, talvez a ganância e a possibilidade única de mudar de vida tenham sido mais fortes para Procópio do que seus sentimentos cristãos.
O conto ta A Causa Secreta é um dos mais fortes de Machado de Assis. Sua estrutura narrativa lembra um pouco a de A Cartomante, com início abrupto, flashback e retomada do eixo em direção ao desfecho. Machado faz talvez um de seus melhores "desenhos psicológicos". Revela-nos a personalidade de um sádico, capaz de realizar "boas ações" desde que estas lhe permitam o exercício de seu prazer. A descrição da tortura a que submete um rato é página antológica na literatura brasileira.
Em 3ª pessoa, o narrador onisciente constitui uma notável caracterização psicológica em que revela, ao fazer o estudo do personagem Fortunato, o ápice do prazer que é conseguido na contemplação da desgraça alheia. O motivo do conto é explicar o verdadeiro sentido do termo "sadismo". Conta a estória de dois homens que, após um salvar a vida do outro e passar-se algum tempo, tornam-se sócios. Mas pouco a pouco um deles vai demonstrando tendências sádicas, torturando animais, fato que atordoa a esposa. Quando ela morre, Fortunato, o sádico, presencia o amigo beijar a testa da mulher e derreter-se em choro, saboreando o momento de dor do amigo que lhe traía.
A lei da equivalência das janelas, estabelece que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, sempre que uma chance foi perdida ou deixada de aparecer uma nova chance em breve ira aparecer, e dependo somente de você se ira ou não aproveitar essa chance.
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