1-As regras (ou princípios) do método cartesiano visavam uma experiência do conhecimento mais confiável e segura. Apesar de Descartes afirmar que o método por ele desenvolvido destinava-se ao seu próprio exercício epistemológico, a ciência moderna o adotou como referência metodológica. Relacione os princípios do método cartesiano à experiência científica.
2-Immanuel Kant (1724-1804) foi o típico alemão do século das luzes (Século XVIII) cuja filosofia ofereceu uma expressiva e consagrada colaboração para uma ponderação crítica entre o racionalismo e o empirismo. Ao evidenciar a necessidade da concorrência da razão e da experiência perceptiva para a gênese do conhecimento, Kant oferece um princípio filosófico interpretativo que adverte para os riscos dos extremismos epistemológicos. Explique, com suas palavras, como o referido filósofo fundamenta sua crítica às pretensões unilaterais do racionalismo e do empirismo.
3-O empirismo moderno é entusiasta da centralidade da experiência na gênese do conhecimento. A vivência perceptiva que, segundo os representantes dessa tendência filosófica, é princípio gerador do saber, configura-se como referência inicial e final da experiência epistemológica. Defina, com suas palavras, a experiência perceptiva.
Respostas
1. Os princípios do método cartesiano à experiência científica.
Para Descartes, conhecer é fazer uso do raciocínio. Logo, as ideias que temos das coisas e as coisas mesmas, são diferentes. O método cartesiano parte da dúvida e seu propósito é evitar o erro. Como é pelos sentidos que conhecemos as coisas e como os sentidos podem nos confundir, é preciso estabelecer critérios, um método adequado para o uso correto do raciocínio.
Segundo Descartes, a base do conhecimento era dada pela experiência sensível, então toda experiência é possível de se conhecer e a universalidade das leis que explicam os fenômenos, por sua vez, passam a criar critérios para a experiência.
2. Crítica às pretensões unilaterais do racionalismo e do empirismo em Kant.
Utilitarismo: Para Kant o prazer não indica justiça ou correção. Quando a razão comanda a vontade, prazer e dor não são os únicos motivadores das ações.
Empirismo: Premissas morais não emanam da experiência comum: os interesses, vontades, desejos e preferências. “Fazer um homem feliz é muito diferente de fazer dele um homem bom”.
3. A experiência perceptiva.
Para o pensamento empírico os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a diferença entre o áspero e o liso, o quente e o frio, as sensações se reúnem e formam uma percepção.
Estas percepções se combinam e se associam, a experiência escreve e grava em nosso espírito as ideias e a razão as irá separar, associar ou combiná-las formando todos os nossos pensamentos, É pois, da reflexão sobre o vivido e da atenção à experiência perceptiva que emergem os significados da pessoa no mundo.
Bons estudos!