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O episódio não é um fato isolado e se une a um histórico de trotes que ultrapassam os limites do que muitos consideram aceitável. Os excessos têm motivado a gradual limitação ou proibição de tais práticas em grande parte das instituições de ensino superior do país.
“É lamentável que todo início de semestre a gente assista a práticas de trotes degradantes. Já houve casos de mortes no Brasil. Como defender uma prática como essa? É indefensável”, argumenta o professor Tarcísio Mauro Vago, pró-reitor de assuntos estudantis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde qualquer forma de trote é expressamente proibida desde 2014.
“Estaremos sempre contra o trote que humilha, que desqualifica, que ofende a identidade das pessoas. O que não cabe nas relações humanas não cabe na universidade”, afirma Vago, da UFMG.
De acordo com o psicólogo Raul Aragão Martins, coordenador da Comissão de Prevenção à Violência da Universidade Estadual Paulista (Unesp), os trotes violentos no Brasil têm motivações diversas.