ENTREVISTA
"O sigilo é arma da elite"
Físico americano, especialista em privacidade, diz que o acesso às informações é indício de liberdade e não de opressão
Época: Em seu livro A Sociedade Transparente, o senhor argumenta que é um erro brigar por mais privacidade. Por quê?
David Brin: Os defensores da privacidade erram quando dizem que os fluxos de informação devem ser restritos, para proteger as pessoas. A esquerda do movimento pela privacidade quer "comissários da privacidade" que escreveriam leis detalhando o que empresas, governos e cidadãos comuns podem e não podem saber. Mas o sigilo total transformaria a informação em contrabando. Haveria um mercado negro de informação que faria o tráfico de drogas parecer brincadeira. A direita do movimento, os anarquistas chamados cypherpunks, quer a proteção da privacidade por meios tecnológicos, programas de codificação para tornar os textos indecifráveis. Mas, se tivermos uma sociedade baseada no sigilo, o cidadão comum não terá como saber que avanços a elite fez para decifrar os segredos. Há cinco anos, desafio as pessoas a me dar o exemplo de uma sociedade que tenha se tornado mais livre por ter aumentado o nível de sigilo. Não há um único. O sigilo é arma da elite.
Época: O ser humano é avesso ao segredo?
Brin: Nós somos macacos. Se você esconde uma coisa de um macaco, ele vai fazer tudo para conseguir ver, pois para ele é uma ameaça, um inimigo tentando cegá-lo. As pessoas, especialmente as elites, pagam qualquer coisa por uma informação secreta. Nos Estados Unidos, por lei, todas as informações sobre dívidas e falências pessoais têm de ser apagadas depois de sete anos. Os bancos estão simplesmente exportando esses dados para "paraísos da informação", como Antigua, no Caribe, onde podem ser consultados sem que os bancos violem a lei americana. Quase todos os segredos que foram codificados há três anos, e que supostamente permaneceriam indecifráveis por 100 anos, já podem ser decifrados. Os códigos secretos mais seguros já foram quebrados. Vale o ditado: nunca diga nada que você não queira ver publicado nos jornais.
Época: Entre liberdade e privacidade, qual é a sua escolha?
Brin: Liberdade. A privacidade é um produto da liberdade. Só um povo livre pode ter privacidade. Temos muito mais privacidade do que nossos antepassados. E certamente vamos perdê-la. O que você costuma comprar no supermercado será do conhecimento geral, tanto quanto a cor da sua roupa. As pessoas vão olhar para você com óculos escuros e sua imagem será transmitida a um micro, comparada a um banco de rostos, e seu nome aparecerá sob a imagem nos óculos. Saberão tudo sobre você. Nada que fizermos poderá impedir o avanço das câmeras e dos bancos de dados, que são meras extensões dos nossos olhos e memórias. Se forem postas fora da lei, as câmeras ficarão ainda menores. Mas se todos tiverem igual acesso a essa expansão da visão e da memória, nenhuma elite conseguirá conspirar contra nós. Voltaremos a viver numa aldeia, onde todos se conhecem. Mas será uma aldeia de bilhões de pessoas.
Época: No Brasil a escuta telefônica tem sido usada para denunciar autoridades. Isso é invasão de privacidade?
Brin: Não! Os casos de escuta telefônica de conversas de autoridades no Brasil são um sinal de saúde da sociedade brasileira. Vocês finalmente têm uma classe média, uma imprensa, uma sociedade civil com o poder de dizer: "Não vamos mais permitir a corrupção". Se a escuta é usada por um grupo político contra outro, não se deve proteger as autoridades contra a revelação dos seus crimes, e sim garantir que seus opositores tenham o mesmo tratamento. Aplaudo o povo do Brasil por considerar como um crime o que costumava ser corriqueiro. É doloroso, mas vocês não devem recuar. A democracia é a arena em que as autoridades e os grupos políticos têm de prestar contas. É notoriamente uma arena suja e sem dignidade. Mas é bom que seja assim, é sinal de liberdade.
Jorge Pontual, de Nova York
Questões:
1. A quebra do sigilo auxilia na conquista da liberdade? Opine sobre o assunto abordado na entrevista.
2. Como você observa o cenário da política brasileira? Como estão os políticos?
3. Aqui no Brasil, o sigilo é arma apenas da elite? Justifique
4. Você considera possível chegarmos àquela situação dos óvulos com um banco de rostos ou é apenas uma imaginação?
Respostas
Respostas:
✅➖1. A quebra do sigilo auxilia na conquista da liberdade?
Opine sobre o assunto abordado na entrevista.
A quebra do SIGILO auxilia na conquista da liberdade .
O acesso às informações é um indício de liberdade para um povo .
Segundo a reportagem sobre a privacidade o sigilo é a arma da elite para tolerar a liberdade das pessoas .
✅➖2. Como você observa o cenário da política brasileira? Como estão os políticos?
O cenário da política brasileira está mudando .
O Brasil passou a considerar como um crime o que costumava ser comum .
Passaram a exigir que as autoridades e os grupos políticos passem a prestar contas do DINHEIRO PÚBLICO.
O Brasileiro passou a dizer :
"Não vamos mais permitir a corrupção".
✅➖3. Aqui no Brasil, o sigilo é arma apenas da elite? Justifique
Sim no Brasil o SIGILO é uma arma APENAS da ELITE .
Os donos do poder se unem com o objetivo de manter o povo em um estado permanente de letargia.
A classe média é usada. , e não percebe que “É feita de imbe*cil” pela elite.
A mídia, a Justiça e os intelectuais estão a serviço dos donos do poder.
✅➖4. Você considera possível chegarmos àquela situação dos óculos com um banco de rostos ou é apenas uma imaginação?
Não é imaginação !
As pessoas estão sendo compilados, aos milhões , sem saber , por empresas e pesquisadores, e com sua imagens compartilhadas pelo mundo , disseminando está tecnologia de reconhecimento facial , através dos bancos de dados de rostos feitos com nossas fotos das redes sociais, e de sites de compartilhamento de imagens, e a partir de câmeras em restaurantes e universidades.
Olá bom dia!
Questão de compreensão textual.
• Se formos analisar de uma maneira complexa proporcionando o setor de análise proporcional e proporções de bases que fazem ligação simultânea com as questões populacionais podemos citar que se observamos o enunciado de uma maneira complexa podemos observar claramente os setores e os pontos que chamam mais atenção e proporcionar o contexto de respostas proporcionais das alternativas.
1°) se você observar pode ser caracterizado como sim pois quando você quebra o sigilo você desproporção no contexto de liberdade ou seja a pessoa não tem privacidade e proporcionam contexto de desproporção isso requer um contexto se for autorizado a proporção de sigilo quebra a liberdade da autoridade da pessoa.
2°) A política brasileira tem uma desproporção constante pois não tem capacitação de execução de planos relativos uma sociedade ou seja ela promete e não consegue cumprir isso se torna sendo desproporcional a sua atuação no cenário brasileiro.
3°) A elite tem o contexto simultâneo de ter uma proporção de atuação relativa nesse setor a proporção do sigilo se capacitam contexto de aprofundamento é de execução a longo prazo planejamento e capacitação isso é uma arma constante e tem grande atuação por ser proporcionada pela elite mas não necessariamente somente por ela.
4°) Não é relativo a essa afirmação pois a imaginação é uma das proporções capacidades por estar testando se fizermos uma observação rápida a proporção de imaginação consegue em proporções que não tem finalidade com a realidade que estamos vivendo então não tem condições de ser levado a sério esse fato.
Att: Gusttavo!
Espero ter ajudado!
Dúvidas comente? abraço!