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O Zircônio é o elemento químico de número atômico 40 que está situado na Tabela Periódica na família 4 ou 4B, sendo, portanto, um elemento de transição.
Gemas que continham zircônio já eram conhecidas desde os tempos bíblicos, denominadas de jargão, zircão e jacinto. Mas, o zircônio só veio a ser descoberto em 1789 pelo químico Martin Heinrich Klaproth (1743-1817), que o encontrou em pedras semipreciosas vindas do Ceilão (atual Siri Lanka). Somente em 1824 é que o zircônio foi isolado pelo químico sueco Jöns Jacob Berzelius.
Klaproth descobriu o zircônio e Berzelius o isolou
O nome zircônio vem do árabe zargum, que significa “cor dourada”, porque Klaproth descobriu esse elemento a partir do minério zircão (ZnSiO4), que possui cor de ouro. Mas, o próprio zircônio é branco prateado em estado metálico quando purificado e cinza prateado em estado impuro
Antigamente, achava-se que as variedades incolores do zircônio eram um tipo inferior de diamante e, por isso, hoje em dia ele é muito utilizado na indústria de joias.
A zircônia (óxido de zircônio - ZrO2) é o composto do zircônio mais importante atualmente. Uma de suas propriedades mais importantes é o seu ponto de fusão, que é acima de 2500ºC. Por isso, esse metal é aplicado no interior de reatores de fusão nuclear, suportando as elevadíssimas temperaturas. Além do mais, ele também não absorve os nêutrons que o reator produz, processo que pode transformar metais em isótopos radioativos perigosos.
Também por resistir a temperaturas, ele é utilizado como revestimento para fornalhas e para fazer conchas gigantes para metal derretido.
Portanto, o zircônio tem a grande vantagem de ser um elemento muito seguro e sua utilização nos produtos do cotidiano tem sido cada vez mais cogitada. Por exemplo, os sais de zircônio estão substituindo o chumbo nas tintas para melhorar a secagem.
O hidroxicloreto de zircônio é o componente antiperspirante mais utilizado em desodorantes roll-on, substituindo os compostos de alumínio.