Respostas
Resposta:
A eletricidade que utilizamos em nossas casas é composta por uma onda eletromagnética que se propaga tanto por dentro quanto por fora de seu condutor. Quando ligamos um fio metálico na tomada, os elétrons deste material começam a oscilar, cada um deles transmitindo seu movimento ao vizinho. Esse vaivém forma a onda que transporta metade da energia sob a forma de uma corrente elétrica. A outra metade é transmitida pelo campo magnético criado ao redor do fio: ele acompanha a onda e se reveza com ela para conduzir a força. “A energia para consumo doméstico oscila 60 vezes por segundo entre o campo magnético externo e a corrente elétrica interna”, afirma o engenheiro eletrônico José Cleber da Cunha Pinto, da Universidade de São Paulo. Em cabos de alta tensão essa força externa pode atingir um raio de centenas de metros e ser forte o suficiente para acender uma lâmpada fluorescente sem precisar ligá-la na tomada. Acredite: você aponta os fios de uma luminária para o cabo e ela acende sozinha. Isso acontece porque seu magnetismo ioniza – ou seja, altera a carga elétrica – as moléculas de gás que estão dentro da lâmpada. O resultado desse processo é que as moléculas emitem luz. A longo prazo, esse campo magnético externo também pode agir sobre o corpo humano e até provocar câncer. “Por isso, não se deve construir casas embaixo de fios de alta tensão”, diz José Cleber.
Explicação: