• Matéria: Geografia
  • Autor: kaiomartins34
  • Perguntado 7 anos atrás

Enumere 3 características da economia da América latina?​

Respostas

respondido por: kramalho836
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Resposta:

A caça, como base econômica de sobrevivência, é praticada somente por esparsos grupos indígenas. A pesca, além de atividade econômica de valor regional para todos os países que apresentam extensões litorâneas, tem especial importância para o Peru,[1] maior exportador de pescado da América Latina,[2] embora o Chile seja o maior produtor.[3]

O extrativismo vegetal aparece sempre como atividade complementar da agricultura e da pecuária, merecendo destaque a extração do látex da seringueira, em toda a Floresta Amazônica (Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia); do quebracho, no Pantanal (Argentina,[4] Paraguai[5] e Brasil); de madeira, em quase toda a América Central, Brasil[6] e Chile;[7] e ainda de babaçu e carnaúba, no Brasil.[8]

Refinaria da Petrobras em Cochabamba, Bolívia.

O extrativismo mineral tem considerável importância em praticamente todos os países latino-americanos, ainda que muitas vezes a exploração seja realizada graças a capitais estrangeiros. Na extração do petróleo, possuem grande destaque México,[9] Venezuela,[10] Brasil,[11] Argentina,[12] Colômbia[13] e Equador.[14]

O Brasil é o segundo produtor mundial de ferro;[15] o Chile,[16] o Peru,[17] sendo o Chile o maior produtor do mundo;[18] o Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de manganês,[19] além de grande produtor de estanho, minério do qual a Bolívia é grande exportadora.[20]

A América Latina destaca-se ainda por sua produção de chumbo (Peru[21] e México[22]), níquel (Cuba[23]), prata (México[24] e Peru[25]), zinco (Peru[25]), bauxita (Brasil[26] e Venezuela[27]) e platina (Colômbia[28]).

A América Latina, que inclui essencialmente países subdesenvolvidos, de maneira geral é pouco industrializada, ficando sua economia subordinada à agropecuária e à mineração. Mesmo com essa dependência agrícola, a maior parte de suas terras é cultivada de forma extensiva e possui um reduzido PIB per capita.

Em muitos países, a atividade agrícola ainda se desenvolve segundo os moldes do período colonial: grandes propriedades, pertencentes a poucas famílias, cuja produção se destina quase integralmente ao mercado externo. Devido principalmente à concentração das terras mais férteis nas mãos de poucos proprietários e ao grande número de agricultores sem terras para cultivar, surgiram nessas áreas muitos conflitos fundiários, o que originou projetos de reforma agrária que visam à distribuição mais igualitária da terra, em países como México,[29] Bolívia,[30] Chile,[31] Peru[32] e Cuba.[33]

Na América Latina, são poucos os países que alcançam projeção na atividade industrial: Brasil,[42] Argentina,[43] México[44] e, menos destacadamente, Chile.[45] Iniciada tardiamente, a industrialização desses países tomou grande impulso a partir da Segunda Guerra Mundial:[46] esta impediu os países em guerra de comprar os produtos que estavam habituados a importar e de exportar o que produziam.

Nessa época, beneficiando-se das abundantes matérias-primas locais, dos baixos salários pagos à mão-de-obra e de uma certa especialização trazida pelos imigrantes, países como Brasil[42] , México[44] e Argentina[43] , além de Venezuela,[47] Chile[45] , Colômbia[48] e Peru,[49] puderam implantar expressivos parques industriais. De maneira geral, nesses países sobressaem indústrias que exigem pouco capital e tecnologia simples para sua instalação, como as indústrias de beneficiamento de produtos alimentícios e têxteis. Destacam-se também as indústrias de base (siderúrgicas, etc.), além das metalúrgicas e mecânicas.

Os parques industriais brasileiro, mexicano, argentino e chileno apresentam, contudo, uma diversidade e sofisticação muito maiores, produzindo artigos de avançada tecnologia.

Nos demais países latino-americanos, principalmente da América Central, predominam indústrias de beneficiamento de produtos primários para exportação.

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