• Matéria: Pedagogia
  • Autor: rosyene32ozqtgo
  • Perguntado 7 anos atrás

Diferenciar dificuldades de transtornos de aprendizagem a princípio pode parecer muito complexo. Entretanto, ao ter clareza da definição de cada elemento essa dificuldade se dissipa, pois ao analisar o perfil de aprendizagem e a história de escolarização do sujeito você será capaz de identificar em que categoria de hipótese a situação do aluno se aproxima. Este direcionamento é importantíssimo para a condução do processo de aprendizagem do sujeito. Considerando o exposto analise as afirmativas a seguir:
 

I. João tem ido muito mal em inglês, não consegue chegar a média de forma alguma. Todavia, tem bom desempenho nas demais matérias da escola. Por essa razão, pode-se inferir que o mesmo tem um transtorno de aprendizagem da língua inglesa.
​II. Tadeu apresenta bom desempenho nas matérias de humanas, mas as que envolve cálculo enfrenta severas dificuldades por não conseguir distinguir sinais, memorizar números e entender os problemas propostos. Após avaliação com equipe interdisciplinar constatou-se que o aluno apresentava um transtorno específico da aprendizagem.
III. Juliana é muito quieta, tende a se isolar, dispersa com facilidade, perde materiais e prazos constantemente. Por esse motivo, seu desempenho global tem sido aquém do esperado. Ao ser avaliada por uma equipe interdisciplinar foi diagnosticada com Depressão Infantil. Desta forma, o comprometimento acadêmico decorre de uma dificuldade secundária.


É correto apenas o que se afirma em:

Alternativas

Alternativa 1:

lI.

Alternativa 2:

III.

Alternativa 3:

I e II.

Alternativa 4:

l e lII.

Alternativa 5:

II e III.​

Respostas

respondido por: alessandroosp85l0f
66

Resposta:

Alternativa 5:

II e III.

Explicação:

I. João tem ido muito mal em inglês, não consegue chegar a média de forma alguma. Todavia, tem bom desempenho nas demais matérias da escola. Por essa razão, pode-se inferir que o mesmo tem um transtorno de aprendizagem da língua inglesa (FALSA). Na verdade o que João tem é a dificuldade de percurso. Vejam o que diz o texto da página 175 do livro:

As dificuldades de percurso são assim nomeadas pois podem ser resolvidas  de forma tranquila,+ com intervenções pontuais no foco do problema.

​II. Tadeu apresenta bom desempenho nas matérias de humanas, mas as que envolve cálculo enfrenta severas dificuldades por não conseguir distinguir sinais, memorizar números e entender os problemas propostos. Após avaliação com equipe interdisciplinar constatou-se que o aluno apresentava um transtorno específico da aprendizagem (VERDADEIRA). Vejam o que diz o texto da página 153 do livro:

Os Transtornos Específicos do Desenvolvimento das Habilidades Escolares

(F81) agrupam os transtornos específicos de leitura, escrita e habilidades aritméticas  (CID-10, 1993).

III. Juliana é muito quieta, tende a se isolar, dispersa com facilidade, perde materiais e prazos constantemente. Por esse motivo, seu desempenho global tem sido aquém do esperado. Ao ser avaliada por uma equipe interdisciplinar foi diagnosticada com Depressão Infantil. Desta forma, o comprometimento acadêmico decorre de uma dificuldade secundária (VERDADEIRA). Vejam o que diz o texto em sua página 149, 175 e 148 respectivamente:

Aqui podemos notar a primeira diferença entre as dificuldades secundárias e  os Transtornos de Aprendizagem. As dificuldades secundárias envolvem aspectos  múltiplos, que necessariamente causam sofrimento e/ou afetam a vida social de  forma significativa, relacionadas não só a aspectos neurológicos, mas também emocionais  e sociais. Podemos citar como exemplos o Transtorno de Hiperatividade  e Desatenção, o Transtorno de Oposição Desafiante e os Transtornos Emocionais  (depressão, pânico etc.). Já os Transtornos de Aprendizagem (leitura, escrita e  matemática) não decorrem de disfunções emocionais ou sociais, entretanto,  podem se tornar fonte de intenso sofrimento para os indivíduos.

As dificuldades de aprendizagem secundárias envolvem patologias que

atuam sobre o desenvolvimento humano primeiramente, ou seja, a dificuldade de aprendizagem é decorrente destes fatores, tais como: quadros  neurológicos graves, deficiências mentais e sensoriais ou transtornos psiconeurológicos.

A segunda categoria postulada por Ohlweiler (2016) refere-se às dificuldades  secundárias como sendo aquelas apresentadas pelo educando em decorrência de  outros quadros diagnosticáveis. Nessa modalidade, estão incluídas as pessoas com  deficiência intelectual, sensorial, quadros neurológicos graves (paralisias cerebrais,  epilepsia), transtornos emocionais significativos e o Transtorno do espectro  autista (TEA) ou o transtorno de déicit de atenção/hiperatividade (TDAH).

Conforme Moojen (2004, p. 2004), evidencia-se que os elementos envolvidos  nessa categoria atuam “primariamente sobre o desenvolvimento humano normal e secundariamente sobre as aprendizagens específicas”.

As aprendizagens específicas remontam à apropriação da linguagem - falada  ou escrita-, a aquisição dos conceitos matemáticos, capacidade de realizar cálculos,  destreza na idealização e na execução de movimentos e a habilidade de  escrever de forma correta -gráfica e ortograficamente. No caso das dificuldades secundárias, há condições patológicas como cegueira, deficiência intelectual,  transtornos comportamentais ou emocionais etc. que comprometem o desenvolvimento  normal e por conseguinte a aprendizagem das habilidades acadêmicas

específicas (MOOJEN, 2004).

Espero ter ajudado!


deboracs2019: concordo
pattyoliveira27: Concordo
respondido por: Wcd15
19

Resposta:

Alternativa: E- II E III.

Explicação:

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