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Resposta:
A Classe Social determina um grupo de indivíduos que compartilham interesses e possuem socioeconômicas semelhantes.
Nesse sentido, diversos grupos compõem as classes sociais existentes, classificada, de maneira básica e hierárquica entre os “ricos” e os “pobres”.
Com o fim do sistema feudal, o surgimento da classe burguesa e ascensão do sistema capitalista (propriedade privada e dos meios de produção), os grupos sociais foram se dividindo.
Teoria de Classes
A definição sobre Classe Social tal qual a conhecemos hoje, surgiu dos estudos dos teóricos alemães: Karl Marx e Friedrich Engels.
Segundo o Marxismo, a “Teoria de Classes” determina as classes sociais, por meio do modo de produção capitalista, ou seja, entre os detentores de bens e capital e os trabalhadores que fornecem sua força de trabalho.
Dessa forma, a luta de classes dentro de uma sociedade capitalista, é determinada por dois grupos: dominantes (burguesia) e os dominados (proletariado), donde o segundo, a classe operária ou trabalhadora, vende sua força de trabalho.
Para os teóricos, essa luta de classes teria fim quando não houvesse grupos de opressores e oprimidos, ou seja, sem distinções entre renda, educação, saúde e cultura, resultante da extinção do sistema político-econômico capitalista em prol dos ideais comunistas de uma sociedade sem classes.
Veja também: Materialismo Histórico
Classe Social e Estrato Social
Muito comum haver confusão entre os termos “estrato social” e “classe social”, no entanto, o primeiro é mais abrangente no sentido de incluir não somente os aspectos econômicos e políticos dos grupos, como também a distribuição de determinados valores sociais tal qual educação, riqueza, prestígio, dentre outros.
Para saber mais: Sociedade Estratificada
Classes Sociais no Brasil
No Brasil, a classificação das classes socais, de acordo com a renda familiar é dividido basicamente em: classe alta, classe média e classe baixa.
Segundo o critério de classificação econômica da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), cada grupo (alta, média e baixa) é caracterizado por letras, a saber: classe A, B , C, D e E.
Por conseguinte, alguns grupos apresentam subcategorias, por exemplo, a classe A (A1, A2), a classe B (B1, B2), e a classe C (C1, C2).
Observe que diante dessa classificação econômica, o grupo A1 é a classe mais alta (melhor qualidade de vida e maior poder aquisitivo), enquanto o grupo E, indica a classe mais baixa, ou seja, com menor poder aquisitivo e baixa qualidade de vida. Esse critério leva em conta a renda familiar, os bens e o grau de escolaridade.
Por sua vez, a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divide as classes sociais em 6 categorias básicas, segundo a renda familiar mensal: Classe A (acima de 20 salários mínimos), Classe B (de 10 a 20 salários mínimos), Classe C (de 4 a 10 salários mínimos), Classe D (de 2 a 4 salários mínimos) e a Classe E (recebe até 2 salários mínimos).
Explicação:
Luta de classes refere-se a um fenômeno social de tensão ou antagonismo que existe entre pessoas ou grupos de diferentes classes sociais devido aos competitivos interesses socioeconômicos e desejos dessas pessoas diante da lógica do modo de produção capitalista, dando forma a um conflito que se expressa nos campos econômico, ideológico e político. A visão de que a luta de classes fornece a alavanca para mudanças sociais radicais para a maioria, é fundamental nos trabalhos de Karl Marx e do anarquista Mikhail Bakunin.
O conflito de classes pode assumir muitas formas diferentes: violência direta, como guerras travadas por recursos e mão de obra barata; violência indireta, como mortes por pobreza, fome, doença ou condições de trabalho inseguras; coerção, como a ameaça de perda de empregos ou suspensão de investimentos importantes; ou ideologicamente, como livros e artigos. Além disso, existem formas políticas de conflito de classe; legalmente ou ilegalmente pressionando ou subornando líderes governamentais para a aprovação de legislação partidária desejável, incluindo leis trabalhistas, códigos fiscais, leis do consumidor, atos de congressos ou outras sanções, injunções ou tarifas. O conflito pode ser direto, como com um locaute destinado a destruir um sindicato, ou indireto, como com uma desaceleração informal na produção como forma de protesto contra os baixos salários dos trabalhadores ou uso práticas trabalhistas injustas pelo capital.