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A figura da mulher, por muitos séculos vista como secundária, começou a ganhar maior força nos dias atuais, em que esse papel é deixado de lado e a mulher assume o de protagonista. É claro que muitas são as heranças históricas de luta feminina que não podem ser deixadas para trás e é inclusive graças à elas que a mulher consegue garantir seu espaço nas mais variadas estruturas da sociedade.
Aos poucos a mulher vai deixando de lado aquela figura de ‘simples’ dona de casa para assumir grandes postos no mercado de trabalho e cargos importantíssimos em instituições de pequeno, médio e grande porte.
Mas mesmo com uma presença mais marcante no mercado de trabalho, é certo afirmar que muitas são as desigualdades que caracterizam esse público. Vamos considerar algumas delas:
• Geralmente, a mulher que decide trabalhar fora acumula tanto as suas funções trabalhistas como também as domésticas dentro do perfil familiar – o que as torna, na maioria dos casos, sobrecarregadas;
• O número de mulheres que atuam no mercado de trabalho com formação acadêmica/superior ainda é minoria, mesmo que atualmente a maioria das cadeiras das faculdades e universidades de todo o país sejam ocupadas pelo público feminino;
• E mesmo quando ocupam grandes cargos, as mulheres ainda recebem salários com média de 30% inferior aos homens com a mesma qualificação do mercado. E o pior: essa taxa pode ser ainda mais agressiva quando nos referimos às mulheres de origem africana, ou melhor, as negras.