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Infelizmente não podemos negar de que a discriminação racial nas escolas é uma realidade ainda muito presente. Ela é fruto de estereótipos e preconceitos enraizados na esfera social mundial, grande o suficiente para alcançar de continentes às esquinas de uma cidade.
Podemos notar sua presença não só nas escolas, mas em qualquer lugar que vamos: de postos de gasolina à órgãos públicos.
É preocupante que nas escolas, principalmente, a discriminação fale tão alto, pois esse é um ambiente onde presenciamos o crescimento de um sujeito e de seu caráter, e o sujeito presencia um reflexo do que estará o envolvendo em seu futuro próximo como algo que ele deve se acostumar e aprender lidar se envolvendo de maneira direta.
Mas essa é uma verdade que por mais clara que seja, ainda tentam ofusca-la sem que a apaguem. Entre colegas de classe ou trabalho ou superiores de uma escola, sempre há alguém vítima de discriminação. Porém, não se aborda o assunto com a frequência necessária ou até mesmo procuram esquecer a importância dessa pauta para a imagem da escola, e, consequentemente, de um bairro ou cidade. E isso acontece principalmente porque ainda não foi ressaltado o suficiente a necessidade de combater a discriminação nas escolas como um ponto de partida. Afinal, acrescentar isso ao ambiente de um sujeito em formação traz um alto potencial de risco para sua percepção moral, sua formação profissional e racional, e inteligência empática e emocional.
Além disso, muitos ainda não enxergam o quanto ela é uma gigante âncora que retarda o progresso de um país.