Leia o texto abaixo. Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39a Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos. Veja – Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica? Rui – Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito. Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante (A) concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado. (B) discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho. (C) discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos. (D) discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática. (E) concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho. (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)
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O estudante:
(E) concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
> O repórter considera que a vitória na Olimpíada de Matemática poderia facilitar a entrada do estudante Rui Lopes Viana FIlho no mercado de trabalho.
No entanto, o estudante não pensa exatamente assim. Ele acha que ainda é muito jovem para decidir que profissão terá e que as coisas estão mudando muito depressa.
Seu único objetivo em vencer essa olimpíada foi ficar mais preparado, ter algo a mais a oferecer.
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