Elaborar 13 questões com base no texto:
BRASÍLIA — Um dia depois de ter obtido vitória parcial na Organização Mundial do Comércio (OMC) na disputa com japoneses e União Europeia sobre incentivos à indústria nacional, o governo brasileiro deu mais um passo no questionamento aos subsídios à canadense Bombardier, concorrente da Embraer. O país apresentou, nesta sexta-feira, a primeira petição escrita relacionada ao contencioso com o governo do Canadá e a província de Quebec.O Brasil questiona US$ 4 bilhões em subsídios concedidos pelo governo canadense ao setor aeronáutico, em particular ao programa C-Series da empresa Bombardier. O documento foi apresentado ao Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, responsável por solucionar disputas comerciais entre países.Na petição, o Brasil argumenta que o Canadá concedeu subsídios ao seu setor aeronáutico de modo incompatível com as regras da OMC. O Ministério das Relações Exteriores informou que a petição brasileira esclarece como 19 programas de subsídios, direta ou indiretamente relacionados ao desenvolvimento e à produção da mais recente família de aeronaves comerciais da Bombardier, “violam as normas estabelecidas no Acordo de Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC e distorcem o mercado internacional de aeronaves”.Estudos técnicos elaborados pelo Brasil e encaminhados à OMC estimam que, na última década, a Bombardier e fornecedores do C-Series receberam subsídios equivalentes a mais de US$ 4 bilhões. “Na avaliação do governo brasileiro, os elevados subsídios concedidos pelo Canadá à Bombardier resultaram em grave prejuízo à indústria aeronáutica nacional”, destacou o Itamaraty.O prazo para que o Canadá responda à primeira petição escrita do Brasil é 6 de março de 2019. E a primeira audiência entre Brasil e Canadá está agendada para os dias 15 e 16 de maio de 2019.“A expectativa do governo brasileiro é de que o contencioso permita reequilibrar, o quanto antes, as condições de competitividade internacional no setor aeronáutico, afetadas artificialmente pelos subsídios canadenses”, informou o Itamaraty.Em comunicado, a Embraer, rival da Bombardier, afirmou somente em 2016 que o Canadá aportou US$ 2,5 bilhões à fabricante. A empresa alega que o apoio dos dois governos é "inconsistente com os compromissos assumidos pelo Canadá na OMC"."O entendimento do governo brasileiro, compartilhado pela Embraer, é de que os subsídios do governo canadense à Bombardier ferem essas obrigações", afirmou a fabricante brasileira.O caso foi aberto pelo Brasil em fevereiro do ano passado, e o painel foi iniciado em setembro do mesmo ano depois que consultas não conseguiram resolver a disputa.
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Ñ sei
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Tenho 11 anos apenas
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oi bianca pega meu número e me manda ft do texto corrido a porta do colégio
porfavor
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