Analise este soneto para responder à questão. desenganos da vida humana, metaforicamente É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? gregório de Matos guerra Vocabulário Lisonjeado: agradado, satisfeito. Airoso: gracioso, elegante. Presumido: arrogante, vaidoso. Soberba: orgulho desmedido. Galeota empavesada: embarcação enfeitada. Sulcar: cortar. ufano: que se sente orgulhoso, honrado. Fênix: n
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1. De acordo com o texto o que gera a vaidade?
O desejo de ser admirado, a beleza, além do pensamento de que essa será eterna, certamente podem ser apresentados como os maiores motivos da existência de vaidade.
2. No primeiro verso o poeta define o espaço, o assunto e o pulico. quais são eles ?
O espaço compreende o início da vida, para a rosa. Para a planta, compreende a primavera, porque esta representa o princípio da vida. E o assunto compreende os desenganos presentes na vida daqueles que tanto buscam e valorizam a vaidade.
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