Em "O cortiço", o caráter naturalista da obra faz com que o narrador se posicione em terceira pessoa, onisciente e onipresente, preocupado em oferecer uma visão crítico-analítica dos fatos. A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direto e explícito em a) Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo. b) Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. c) Da casa do Barão saíam clamores apopléticos... d) A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada...
Respostas
A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muita próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direito e explícito na alternativa e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada.
Vamos aos dados/resoluções:
É de conhecimento público que a opção que comprova o fato de o narrador ser onisciente e onipresente é a E, porque percebemos na ênfase que ele incita ao dizer “Ia atirar-se cá para fora”, ou seja, ele mostra estar inserido no ambiente do texto, como se estivesse no “lado de fora” para onde a bruxa iria se atirar. Ou seja, parece que ele estava ali, assistindo a tudo.
espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)
Resposta:
Alternativa (E) "Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada".