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Resposta:
A literatura sempre esteve presente na vida de Ana Carolina Carvalho, de 43 anos, vencedora do 10º Prêmio Barco a Vapor, promovido pela Fundação SM, mas de maneiras diferentes.
Leitora ávida, pensou em estudar Letras quando adolescente, mas acabou se rendendo à psicologia. Foi em uma escola de educação infantil onde trabalhou, em São Paulo, que se apaixonou pela questão da formação do leitor e o papel do professor neste processo. Passou, então, de leitora a escritora. Publicou dois livros sobre contos populares: Contos de Irmãos (editora Moderna) e Dez Contos de Além-Mar (editora Peirópolis), da qual foi organizadora. Ana começou a trabalhar com formação de docentes e publicou materal sobre o tema.
Em 2009, iniciou a escrita de um livro infantojuvenil. A ideia era falar de uma menina cuja mãe foi embora de casa quando ela ainda era bebê. O livro narra busca da menina pela mãe, que havia fugido, sem deixar pistas. O pouco que a garota sabe foi descoberto nas poucas conversas que conseguia ouvir sobre a mãe. A menina conhece a mãe a conta-gotas – e este é o nome do livro -, bem devagarinho. “Também conto as transformações que ela passa quando entra na adolescência. Ora se identifica mais com a mãe, ora de afasta. Ao mesmo tempo, outras coisas vão acontecendo: a escola, o namorado”, conta Ana Carolina.
O livro, que vinha sendo escrito há anos, lentamente, foi terminado para ser inscrito na premiação, que Ana Carolina sonhava em vencer. “Mandei porque achava que o texto era bom, mas, claro, sabia que era difícil ganhar, que havia muita gente boa inscrita. Acreditava que era possível, mas mantive os pés no chão”, diz.
Histórias como a de Ana Carolina mostram que nunca é tarde para começar a escrever – ou a ler! “Foi um reconhecimento que, de fato, eu escrevo, que posso me expressar pela escrita. O prêmio me deu vontade de continuar. Descobri que este pode ser um caminho.”
Explicação:
foi isso o que eu achei
espero ter ajudado
Resposta:
Olívia não tem contato com a mãe que foi embora de casa quando ela tinha nove meses inconformada com ausência da figura materna na adolescência ela resolvem empreender uma busca paciente para reencontrá-la e assim resgatar essa parte fundamental de sua história bem lentamente a conta-gotas ela vai descobrindo o que de fato aconteceu um relato tocante sobre os dilemas da ausência e a persistência na superação