08. O texto a seguir recupera uma obra iluminista dirigida por Denis Diderot e Jean Le Rond d'Alembert, em 1772, na França, intitulada de Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofí- cios. No texto afirma-se que: Na Enciclopédia não havia área do engenho huma- no que não tivesse sido coberta. Ali se observava a confiança de que os homens eram, ou poderiam ser em breve, senhores de seu próprio destino, que poderiam moldar o mundo e a sociedade de acordo com as suas conveniências e vantagens. Era o po- der da razão. Por isso mesmo a Enciclopédia não foi universalmente aceita. Poderes absolutistas ci- vis e religiosos foram seus combatentes. DENT, N. J. H. Dicionário de Rousseau. Rio de Janeiro: Zahar, 1996, p. 125 (Adaptado). A Enciclopédia proposta por homens iluministas como Diderot e D'Alembert foi criticada no contexto francês do final do século XVIII, porque nesse mo- mento o absolutismo e razão significavam: a) modos de viver compatíveis, nos quais as novas e modernas ideias iluministas eram absorvidas pelos reis absolutistas, que percebiam nelas as vantagens de se moldar o mundo à sua forma e maneira, tal qual Diderot em sua Enciclopédia, o que possibilitou o advento da monarquia consti- tucional. b) maneiras de fazer política muito diversas. Para os racionalistas, a política absolutista deveria ser reestruturada ou revolucionada, pois os novos saberes deveriam vir das experiências e das novas ciências e não de Deus e seus emissári- os. c) formas incompatíveis de fazer política, pois o povo francês era governado por um velho mo- narca autoritário que se mantinha no poder de- vido à ignorância do povo. Já livros como a Enci- clopédia seriam a base da nova sociedade revo- lucionária e anarquista proposta por Diderot. d) formas de governo inconciliáveis, pois o absolu- tismo era autoritário e ultrapassado. Já os enciclopedistas, como Diderot e D'Alembert, de- sejavam a derrubada do rei pelos revolucionári- os comunistas, formadores de ideias socialistas vinculadas ao marxismo contemporâneo. e) maneiras de governar muito distintas, pois os enciclopedistas eram homens de letras, que ini- ciavam carreira política nas fileiras dos liberais exaltados, e o monarca absolutista era do parti- do conservador francês.
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b) maneiras de fazer política muito diversas. Para os racionalistas, a política absolutista deveria ser reestruturada ou revolucionada, pois os novos saberes deveriam vir das experiências e das novas ciências e não de Deus e seus emissários.
O texto apresentado no enunciado da questão ressalta a grande importância que os racionalistas davam à implementação de políticas como um instrumento de revolução, de acordo com as finalidades de modificação e de alteração.
Além disso, as crenças religiosas são refutadas, visto que não compreendem uma maneira validade de produção de conhecimento. Em que as formas de se fazer política são bastante diversificadas.
Bons estudos!
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