Em 4 de outubro de 1957, quando os soviéticos colocaram em órbita o primeiro satélite artificial – Sputnik-1 –, o mundo vivia sob tensão constante. [...]. Hoje, a Guerra Fria não existe mais, mas o clima no espaço ainda está longe de refletir o ambiente de interação globalizada que mudou a economia, a política e a ciência em terra firme. Ao contrário do que acontece em outras áreas tecnológicas, o país que quiser lançar satélites por conta própria hoje tem de aprender sozinho. "Os americanos não querem que a tecnologia de lançadores de satélites – que pode ser utilizada para lançar bombas — caia na mão de determinados países, mesmo que sejam amigos", [...]. "Mesmo quando existe um projeto envolvendo vários países, como a Estação Espacial Internacional, a colaboração se dá mais pela divisão do trabalho do que pela transferência da tecnologia entre os países." [...]. Hoje, apenas EUA, União Europeia, Rússia, China, Índia e Japão são capazes de colocar satélites em órbita. Cada um aprendeu a fazê-lo sozinho." O fim da Guerra Fria entre os EUA e a URSS e o novo avanço do capitalismo com a globalização mundial estabeleceram uma nova ordem geopolítica. Sobre esse assunto A) houve a eliminação das fronteiras nacionais com a fusão de países em blocos econômicos regionais e o surgimento do domínio das tecnologias de ponta pelos novos países industrializados e subdesenvolvidos. B) surgiram áreas de livre comércio como reservas de mercado para multinacionais, disputas entre capitalismo e socialismo representadas por EUA e pela União Europeia. C) houve a divisão do mundo em Primeiro Mundo (países capitalistas desenvolvidos), Segundo Mundo (países socialistas) e Terceiro Mundo (países capitalistas subdesenvolvidos e os de economia em transição do socialismo para o capitalismo). D) surgiram blocos econômicos regionais; novos centros de poder – como o Japão e a União Europeia – e tensões entre interesses políticos e econômicos dos países desenvolvidos do Norte e subdesenvolvidos do Sul. E) a unificação europeia, a recuperação econômica do Japão e a enorme expansão da China são fatores que pesam a favor do argumento da monopolaridade da nova ordem mundial. GARCIA, Rafael. 50 anos depois do Sputnik, espaço ainda vê Guerra Fria. Folha de S. Paulo, 30/09/2007.
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D) surgiram blocos econômicos regionais; novos centros de poder – como o Japão e a União Europeia – e tensões entre interesses políticos e econômicos dos países desenvolvidos do Norte e subdesenvolvidos do Sul.
O fim da Guerra Fria apresentado no texto permitiu o desenvolvimento de novas ordens regionais, por conta de investimentos constante em países como Japão, por conta de novas tecnologias.
Além disso, o nacionalismo exaltado em algumas nações resultou na eliminação de ditaduras que imperavam por décadas, de uma forma geral.
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