• Matéria: História
  • Autor: Alvarq6yqg17
  • Perguntado 7 anos atrás

Por que roma aceitou mercenários em seu exercíto?

Respostas

respondido por: REBECADEPINHEIRO2
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Resposta:

A Guerra dos Mercenários (241—238 a.C.) foi uma guerra civil de extraordinária crueldade que assolou as terras africanas de Cartago durante três anos e quatro meses.[2]

De um lado encontravam-se a capital e as cidades leais. Do oposto, os mercenários rebeldes que lutaram sob o estandarte cartaginês durante a Primeira Guerra Púnica, aliados com a maior parte das cidades africanas, súbditas de Cartago.

Durante o conflito, uma nova declaração de guerra de Roma provocou a perda da Córsega e da Sardenha, que passaram a Roma. Contudo, não existiu confronto armado entre as forças de ambos os povos.

A vitória final do exército de Cartago, dirigido por Amílcar Barca, não melhorou muito a situação. As perdas humanas e econômicas obrigaram Cartago a mudar o seu objetivo para novos territórios que colonizar, com o que deu início à conquista da Península Ibérica.Revolta dos mercenários

Porém, o Conselho dos Cem não apoiou os planos do general, e aguardou a que a tropa ao completo desembarcasse na África, alojando-os em Cartago primeiro e depois na cidade de Sica. Ali acampados, acudiu Hanão para informar que as arcas de Cartago estavam esgotadas após a guerra e o tratado de paz com Roma, e pediu-lhes que renunciassem a uma parte do seu salário.

Os mercenários, longe de consentirem, começaram com protestos para Hanão e para os aristocratas de Cartago e, após vários dias, partiram para a capital. Acamparam, cerca de vinte mil, no outro extremo da península, na cidade de Tunes.[4]

A magnitude dos distúrbios e o perigo que se cernia sobre a cidade fizeram que Cartago finalmente conviesse em pagar as dívidas na íntegra. Frente da impossibilidade de enviar Amílcar Barca longe de Cartago, o Grande Conselho enviou Giscão, que gozava do apreço dos soldados e combatera junto a eles na Sicília, com o dinheiro e os bens exigidos pelos mercenários.

Mas esta concessão chegou tarde demais. Dois mercenários, o líbio Mathô e o campânio Espêndio, alçaram a sua voz, levados por interesses particulares. Impondo a sua vontade, os rebeldes apresaram Giscão, apoderando-se dos tesouros que trazia consigo (240 a.C.).[5]

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