Maria José, negra, casada, moradora de bairro periférico, ensino fundamental incompleto, manicure, sem pais vivos, (o genitor morreu devido a complicações da doença falciforme), marido trabalha no mercado informal. Teve diagnóstico tardio, passou por diversos serviços até ter confirmado o diagnóstico através da triagem pré-natal de doença falciforme. Com histórico de 03 abortos espontâneos, hoje apresenta evolução clínica sem intercorrências álgicas e infecciosas graves e está na sua quarta gestação. As experiências negativas anteriores deixaram Maria José com sentimento pessimista em relação à gravidez atual. Diante desse quadro e tendo em vista a atenção integral, qual dessas abordagens não é indicada? Escolha uma: a. Encaminhar usuária para atendimento com equipe de saúde bucal da UBS para orientações e cuidados. b. Avaliar a necessidade de acompanhamento psicológico. c. Vincular a usuária à UBS, encaminhar para ambulatório de alto risco e em serviço especializado de hematologia com suporte de medicina transfusional. d. Encaminhar para o serviço social para receber orientações devido a situação de vulnerabilidade. e. Realizar orientação genética para prevenir a doença no bebê.
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Maria José já passou por diversos problemas, além de uma doença congênita que afeta ela e o feto. Assim, dentre todas as alternativas de encaminhamento, a que menos se encaixa no caso é a de encaminhar a usuária para atendimento de saúde bucal.
Os mais indicados no momento seriam o acompanhamento psicológico e o encaminhamento para ambulatório de alto risco, além de serviço social e orientação genética.
A alternativa correta é a A.
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