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O livro A República escrito por Platão, tem em seus diálogos a concepção do filósofo sobre filosofia e a idealização do filósofo como educador do Estado e dos cidadãos, conferindo a ele um papel central no funcionamento da cidade ideal, construindo assim, as bases de um pensamento e de uma pedagogia próprios.
Para Platão, o desenvolvimento das virtudes de cada cidadão, deveria respeitar a sua própria natureza e ocorrer no sentido de contemplar as qualidades exigidas para o bom funcionamento do Estado justo. Isso ocorreria, segundo ele, por intermédio da reforma da cultura e da educação de seu tempo, tendo em vista a constituição da Paideia justa.
Platão ao definir a Paideia argumenta: "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento"
Será no esforço de se construir essa Paideia, consolidada sobre a verdadeira ideia de justiça, que Platão recusará uma educação baseada nos modelos da poesia épica, para pensá-la em termos de uma educação que forme o logos. Essa nova educação dependerá do valor educativo da palavra e do seu valor de conhecimento.
Bons estudos!