• Matéria: História
  • Autor: paularafaelaarruda24
  • Perguntado 7 anos atrás

A historiografia brasileira por muito tempo descreve a historia do brasil como um processo realizado quase exclusivamente por homens. Porém, tal visão foi abandonada pelos historiadores. Explique como isso ocorreu e aponte exemplos de abordagens historiográficas que valorizavam a atuação das mulheres na história do Brasil

Respostas

respondido por: bernardino8865
26

Resposta:

Tal visão não foi abandonada.

As mulheres nunca se destacaram muito na história do Brasil, temos o momento em que Leopoldina governa o Brasil enquanto D. Pedro está viajando e princesa Isabel. Fora isso o resto são mulheres que ficaram nas sombras do marido. Mas como vc precisa de uma resposta.

Explicação:

Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa, era uma fidalga espanhola. Conheceu o marido quando este acompanhou a rainha viúva Dona Leonor de Áustria (1498 - 1558) ao Reino de Castela.

Martim Afonso foi para o Brasil em 1530, para tomar posse da Capitania de São Vicente, voltando a Lisboa em 1534.

Partiu novamente em missão, dessa vez para Índia. Enquanto ali permaneceu, Ana Pimentel ficou em Lisboa e foi feita procuradora do marido em relação aos negócios do Brasil.

Assim, foi ela que decidiu a introdução do plantio da cana de açúcar em Cubatão e do gado na Capitania de São Vicente (São Paulo). Também revogou a ordem do marido que proibia os colonos de não entrarem no campo de Piratininga. Com isto, ocorreu a interiorização da colônia.

Maria Quitéria nasceu numa fazenda perto de Feira de Santana (BA) e aos 10 anos perdeu a mãe. Quando começou o processo de independência do Brasil foram convocados todos os homens em idade de lutar.

Tendo apenas filhas, o pai de Maria Quitéria não gostou quando a filha lhe pediu que autorizasse para se juntar ao regimento do Príncipe-Regente.

A princesa Dona Isabel do Brasil foi a segunda filha do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Tereza Cristina. Após o falecimento dos seus irmãos foi declarada herdeira do trono brasileiro e aos 14 anos jura a Constituição imperial.

Casou-se em 1864 com o príncipe francês Gaston de Orleães, conde d'Eu e com ele teria três filhos.

A fim de prepará-la para suas futuras funções, Dom Pedro II a deixou como regente durante três vezes. Nessa ocasião, assinaria leis que visavam favorecer a abolição da escravatura no Brasil.

Em 1888, após intensa luta política, a princesa assina a Lei Áurea que acabaria com a o trabalho escravo no país.

respondido por: fclose215
5

Resposta:

Desconsideradas pela historiografia

brasileira por muito tempo, sabe-se hoje

que, ricas, pobres, escravas, livres, letradas

ou analfabetas, as mulheres participaram

ativamente de todos os acontecimentos

da história brasileira.

Nessa reconstrução, destaca-se a

importância das mulheres que lutaram na

Guerra do Paraguaidas que foram às ruas

exigir a abolição da escravidão, etc.

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