Respostas
Resposta:
A pergunta que os investidores no mundo inteiro estão se pondo é simples e igual para todos: o coronavírus será a causa da próxima crise econômica global? A epidemia poderia frear o crescimento da China a ponto de, pela primeira vez na história, fazer o país asiático provocar uma recessão mundial?
A resposta, como tudo na economia, é incerta. Isso porque há muitas variáveis a serem consideradas. Além disso, não sabemos nem as causas, nem a amplitude da epidemia de coronavírus
De um lado, as repercussões econômicas do vírus podem ir muito além da desaceleração da China, gerando um efeito cascata em toda a economia mundial.
A epidemia tem o risco de se entrelaçar com uma crescente fragilidade nos mercados financeiros mundiais. E os sinais vindos do mercado não são encorajadores.
Dessa vez, todavia, o coronavírus já infectou, e vitimou, um número muito maior de pessoas em comparação ao SARS. E, mais do que isso, forçou a China a se isolar: 4 mil quilômetros de fronteira com a Rússia sigilados, conexões aéreas interrompidas, fábricas e escritórios fechados.
As previsões do impacto que essa epidemia terá sobre a economia chinesa estão ficando mais sombrias. A redução na taxa de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) da China dificilmente será menor que um ponto percentual. E aqui começam as diferenças com a época da SARS.