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a cartografia (atividade que reúne uma série de especializações para a elaboração de mapas) existe desde antes da escrita. Era questão de sobrevivência para os povos pré-históricos saber onde estavam e registrarem um lugar recém-descoberto; e isso era feito em pedras, argilas, papiros, madeira, etc. Alguns já com latitude e longitude; vindos da Grécia Antiga. Entre os conhecimentos necessários para elaboração de mapas, estão matemática, desenho e física… Hoje, o curso superior que forma um profissional da área é a Engenharia Cartográfica.
Mas foi graças a estes registros que descobriu-se que o mundo não é plano, e sim redondo. (Você já ouviu falar que antigamente as pessoas pensavam que o mundo era quadrado? Hoje é fácil sabermos que não, com todos os recursos disponíveis.) A cartografia passou a ser chamada assim alguns séculos depois de existir. O primeiro registro que se conhece deste termo data do século dezenove – ou XIX – em uma carta do historiador português Manuel Francisco Carvalhosa para o brasileiro (engenheiro militar e também historiador) Francisco Adolfo de Varnhagen (Visconde de Porto Seguro), que utilizou muito os mapas para suas pesquisas e registros sobre a história do Brasil.
A elaboração dos mapas antigamente servia também para atender a algum objetivo, e não tinha, necessariamente, uma representação 100% correta. Isso porque às vezes eram feitos visando-se a expansão de território dominado; por exemplo. Ou então eles serviam para se criar estratégias em batalhas, expedições e por aí vai. Hoje temos diferentes tipos de mapas, para podermos melhor entender e estudar o mundo em suas diversas características. Os mapas que até agora citamos são hoje chamados de mapas físicos: representam a superfície terrestre, com suas nuances (terra, mar, água, etc…). Mas há os mapas demográficos; econômicos; políticos, geográficos, históricos. Cada um dividido com base no tema específico.