• Matéria: Filosofia
  • Autor: IanneLeite
  • Perguntado 7 anos atrás

Preciso de ajuda em um trabalho, sobre ensino religioso...


Identificar o sentido do viver e morrer em tradição como:

•Ateísmo

•Agnosticismo

•Materialismo

•Existencialismo

•Nilismo

Obs: Seminário
●Buscar nos textos por filósofo na escola de Frankfurt

Respostas

respondido por: elamambretti
6

A educação é um processo complexo que inclui múltiplos aspectos, inclusive o religioso enquanto dado antropológico e sócio cultural presente na história da humanidade.  

Ateísmo. A vida para o ateu é aquela em que os argumentos racionais, que interagem  no campo da liberdade, da democracia, são respeitados numa relação ética em que se permite a diferença de ideias. Não é necessário propagar o que não se vive.

É fundamental,  viver de acordo com suas escolhas sem a culpa imposta pelas religiões, aprender com  o conflito e assumir que a verdade provisória é criação nossa e nos faz viver bem.  

Os ateus acreditam que não exista nenhuma vida após a morte. O homem morre e acaba. Eles fundamentam sua crença no fato de não haver comprovações da vida após a morte, ou de reencarnação ou de alguém ressuscitado.

Agnosticismo. A  palavra agnosticismo, originária da palavra grega agnosis (não saber), é a posição filosófica segundo a qual não é possível ao ser humano saber se Deus existe ou não, nem compreender o conhecimento da sua essência, mesmo supondo que Deus possa existir.

Sendo limitada a capacidade humana ao mundo dos fenômenos, através do conhecimento natural e científico, a metafísica: Deus, alma, imortalidade, é encarada como incognoscível.

Portanto, o agnosticismo defende a suspensão do juízo e da crença relativamente àquilo a que a razão e os sentidos não têm acesso, negando o valor das demonstrações racionais da existência de Deus.

Muitos agnósticos tendem a adotar o relativismo moral e viver suas vidas sem qualquer preocupação com a morte ou prestação de contas final.

Materialismo. É uma tendência ideológica aliada à ciência e tem raízes  na filosofia. É a convicção de que todos os fenômenos  do mundo podem ser atribuídos a condições físicas. Não há forças espirituais agindo independentemente das leis da física.

A realidade é  composta unicamente de matéria, ou, em outras palavras, natureza. O materialismo constituti uma visão da vida, ou uma atitude perante  a vida, que dá importância aos benefícios materiais e ao prazer físico.

Deus não existe.  Não há nenhuma força ou poder espiritual. A consciência do homem  é apenas um produto de seu cérebro, que não passa de uma  máquina extremamente complexa. O materialismo tem  assim uma visão ateísta da realidade. Um verdadeiro materialista tem  que ser ateu.

Existencialismo. O existencialismo afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana.

Dizer que a existência precede a essência, significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la.

Nilismo. É a negação de todo e qualquer princípio religioso, social e político. É uma posição filosófica que nega os dogmas. Sustenta que a existência humana não tem, objetivamente, qualquer significado nem propósito essencial.

O niilismo não é só uma teoria de destruição, mas uma vertente de reformulação, de reconstrução, no sentido de fornecer ao homem a possibilidade de criar seus próprios valores, de certo, munido de suas experiências existenciais e materiais.

O termo niilismo reporta à época da Revolução Francesa, especificamente por meio do  escritor russo Turgueniev. No meio filosófico foi empregado por Friedrich Sclhegel, Johann Fichte e Friedrich Hegel. Mas é após a teoria de Fridirech Nietzsche que a "filosofia do nada" ganha seu entendimento contemporâneo.

Para Nietzsche a religião, com ênfase ao cristianismo, é formadora de regras e imposições, as quais auto mutilam o indivíduo, uma vez que impede, por meio de sua doutrina, o homem de viver como deseja, reprimindo, assim, seus desejos.

Para Horkheimer, filósofo na escola de Frankfurt, a religião nega a objetificação do ser humano como mero instrumento do mercado de consumo, expressando a condição desigual nas diferentes realidades.

Para Foucault, a religião é um mecanismo de poder que doutrina e molda o ser humano, reprimindo, por exemplo, as diversas expressões da sexualidade.

Bons estudos!


IanneLeite: muito obrigada mesmoooo
IanneLeite: me ajudou muitooo
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