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Resposta:
Quando o Império Romano do Ocidente caiu em 476, o poder político do papado já era considerável, assim como a importância social do clero; durante a Idade Média, sua expressão na sociedade apenas se ampliaria, até o ponto que praticamente toda a vida civil europeia era marcada e regulada pelas atividades religiosas.
Entre a população comum, eram os clérigos da Igreja quem mais representavam a segurança e estabilidade, tanto religiosa quanto política – uma vez que eram as cerimônias de sagração e coroação que determinavam a legitimidade de determinado monarca em tempos incertos. Também por este motivo eram úteis para a nobreza alianças com o clero. Além disso, a Igreja também fornecia justificativas religiosas para o combate contra infiéis nas chamadas Guerras Santas, o que ia de encontro às necessidades econômicas dos nobres. Assim, é fácil compreender como estes dois grupos frequentemente se apoiavam.