• Matéria: História
  • Autor: gihmihisa
  • Perguntado 7 anos atrás

Sobre o Australopithecus Anamensis responda:

Origem:
Quando? Data:
como viviam:

Anexos:

Respostas

respondido por: carolthesims6
10

Explicação:

Origem: O Fossil foi encontrado na região que hoje é conhecido como norte do Quênia, que fica cituado na Africa oriental, como indicado na foto foi localizado o partes do crânio, mandíbula e maxila, e partes da tíbia.

Quando viveram: No início do Piloceno, os fósseis datam de aproximadamente* 4 milhões de anos.

Como viveram: Estudando os fósseis os pesquidadores foram capaz de levantar a hipótese de que o Australopithecus Anamensis foi bípede. Além disso eles não era consumidor de carne, tendo sua dieta baseada em frutas e folhas, viviam em grupos e não caçavam.


gihmihisa: Muito Obrigado, eu não estava achando a resposta em lugar nenhum.
santosdosmarcio1974: Muito obrigado você foi muito útil
gihmihisa: de nada
respondido por: santosdosmarcio1974
4

Resposta:

Explicação:

Os australopitecos (Australopithecus) (Latim australis "do sul", Grego pithekos "macaco") constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género Homo e, dentre eles, o A. afarensis e o A. africanus são os mais famosos. O A. africanus, primeiro descrito por Raymond Dart, com base no "crânio Infantil de Taung", datado em 2,5 a 2,9 milhões de anos, foi considerado durante muito então o ancestral direto do género Homo (em especial da espécie Homo erectus).

As descobertas recentes de outros fósseis de hominídeos, mais antigos que o A. africanus e que, contudo, parecem pertencer ao género Homo, colocaram em dúvida aquela teoria: ou o género Homo se separou do Australopithecus anteriormente do que se pensava (o ancestral comum mais antigo que se conhece pode ser o A. afarensis ou outro ainda mais antigo), ou então ambos se desenvolveram independentemente a partir dum outro ancestral comum, ainda desconhecido.

Os australopitecíneos parecem ter aparecido há cerca de 3,9 milhões de anos. Os cérebros da maior parte das espécies de Australopithecus conhecidas eram sensivelmente 35 % menores que o do Homo sapiens e os próprios animais tinham pequeno tamanho, geralmente não mais de 1,2 m de altura. Em diversas espécies é considerável o grau de dimorfismo sexual, machos sendo maiores que as fêmeas. Os seres humanos modernos não parecem exibir o mesmo grau de dimorfismo sexual que os Australopithecus tinham. Em populações modernas, os machos são, em média, apenas 15% maiores que as fêmeas, enquanto que nos Australopithecus, os machos poderiam ser até 50% maiores que as fêmeas. Além disso, modelos termorreguladores sugerem que as espécies de Australopithecus eram completamente cobertas de pelo, mais como chimpanzés e bonobos, ao contrário dos humanos moderno. O nome significa “macaco austral”.

O registro fóssil parece indicar que o género Australopithecus é o ancestral comum do grupo de hominídeos distintos reconhecidos nos géneros Paranthropus e Homo. Ambos géneros eram formados por seres mais avançados no seu comportamento e hábitos que os Australopithecus, sendo que estes eram praticamente tão inteligentes quanto os chimpanzés. Contudo, apenas os representantes do género Homo viriam a desenvolver a linguagem e a aprender a controlar o fogo.

A reconstrução do comportamento social de espécies fósseis extintas é difícil, mas a estrutura social dos Australopithecus seria provavelmente comparável à dos macacos modernos, dada a diferença média de tamanho corporal entre machos e fêmeas (dimorfismo sexual). Os machos eram substancialmente maiores que as fêmeas. Se as observações sobre a relação entre o dimorfismo sexual e a estrutura do grupo social dos macacos modernos forem aplicadas aos Australopithecus, essas criaturas provavelmente viviam em pequenos grupos familiares contendo um macho dominante e várias fêmeas reprodutoras (poligamia), talvez com a presença de machos submissos aos dominantes. [1].

Um estudo de 2011 que utilizou razões de isótopos de estrôncio em dentes fossilizados também sugeriu que cerca de 2 milhões de anos atrás, entre os grupos de Australopithecus e de Paranthropus do sul da África, as fêmeas tendiam a se estabelecer mais longe da sua região de nascimento do que os machos, ou seja a espécie tinha um sistema patrifocal.[2][3] Em um sistema patrifocal, fêmeas que estão no grupo não são aparentadas, ao passo que os machos são, já que eles permanecem no bando em que nasceram, e esta associação entre os machos é bastante influente em seu comportamento. Geralmente, grupos assim são pequenos.


gihmihisa: obg
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