que diferenças e semelhanças voce consegue identificar entre a arte que esta nas ruas e das galerias de arte ou museus?
Respostas
Resposta:
MUSEU
Um museu está, acima de tudo, preocupado com questões sociais e culturais de onde ele está inserido e também tem como missão proteger sua coleção. Junto ao calendário de exposições, a instituição também oferece uma programação paralela de mediação, sempre estimulando o pensamento crítico do seu público e trabalhando em aumentar o número de pessoas com uma vida cultural ativa naquela sociedade.
Os museus são sempre regidos por diretores, que estão preocupados com sua manutenção, parcerias e com o funcionamento geral do espaço; e os curadores, que criam e constroem a programação cultural da instituição. Eles podem ser financiados pelo estado – caso da Pinacoteca e do MIS, em São Paulo – ou por iniciativas privadas, caso do Masp e do MAM.
CENTRO CULTURAL
A principal diferença entre o museu e o centro cultural é que o primeiro tem acervo. Já o centro cultural não é detentor de obras e não precisa se preocupar com sua manutenção e documentação. Isso poupa bastante trabalho para seus diretores e curadores (muitas vezes, o centro cultural não tem curadores fixos, mas convidados de acordo com a programação oferecida).
No Brasil, é comum que alguns bancos criem e financiem seus espaços culturais, como é o caso da Caixa Cutural, CCBB e Itaú Cultural. Outras iniciativas são o Espaço Cultural Porto Seguro e o Sesc.
GALERIA
Em primeiro lugar, a galeria está a serviço do mercado de arte. Elas comercializam trabalhos de artistas que representam e sobrevivem por conta dos colecionadores. São elas que fazem as obras circularem entre acervos, sejam eles privados ou institucionais. Mas, não é porque seu foco é a compra e venda de peças que seja esperado de qualquer pessoa que saia de uma galeria com uma obra embaixo do braço. Elas também têm um papel cultural importantíssimo e suas exposições estão abertas para qualquer interessado visitar.
• Leia mais: “Como funcionam as galerias de arte?“
ESPAÇO INDEPENDENTE
Como qualquer instituição de peso, os museus e centro culturais têm amarras econômicas, políticas e sociais que, podem interferir nas suas escolhas e diretrizes. Por outro lado, as galerias – aparentemente autossustentáveis – trabalham atreladas ao mercado. Funcionando entre estes dois nichos, os espaços independentes propõem a possibilidade de existir sem que qualquer força externa influencie nas suas decisões, promovendo projetos experimentais, debates e residências artísticas.
A grande dificuldade é manter estes espaços de pé: eles dependem da boa vontade de doações ou de serem contemplados em editais. Sua sobrevivência é sempre incerta. Em São Paulo, os espaços independentes de maior destaque são o Ateliê 397 e o Pivô
Explicação:
Se achar muito grande pode fazer um resumo