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Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo, no dia 09 de outubro de 1893.
De família humilde, Mário possuía dois irmãos e desde cedo mostrou grande inclinação às artes, notadamente a literatura.
Em 1917, estudou piano no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”, ano da morte de seu pai, o Dr. Carlos Augusto de Andrade.
Nesse mesmo ano, com apenas 24 anos, publica seu primeiro livro intitulado “Há uma Gota de Sangue em cada Poema”.
Mais tarde, em 1922, publica a obra de poesias “Paulicéia Desvairada” e torna-se Catedrático de História da Música, no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”.
Nesse mesmo ano, auxiliou na organização da Semana de Arte Moderna trabalhando ao lado de diversos artistas.
Com Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Menotti del Picchia, formaram o grupo modernista que ficou conhecido como o "Grupo dos Cinco".
Dedicado à seu grande prazer, a literatura, em 1927, publica a obra “Clã do Jabuti”, pautada nas tradições populares. Nesse mesmo ano, publica o romance intitulado “Amar, Verbo Intransitivo”, onde critica a hipocrisia sexual da burguesia paulistana.
Mário foi um estudioso do folclore, da etnografia e da cultura brasileira. Portanto, em 1928, publica o romance (rapsódia) “Macunaíma”, uma das grandes obras-primas da literatura brasileira.
Essa obra foi desenvolvida através de seus anos de pesquisa a qual reúne inúmeras lendas e mitos indígenas da história do “herói sem nenhum caráter”.
Durante 4 anos, (1934 a 1938) trabalhou na função de diretor do “Departamento de Cultura do Município de São Paulo”.
Em 1938, muda-se para o Rio de Janeiro. Foi nomeado catedrático de Filosofia e História da Arte e ainda, Diretor do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal.
Retorna à sua cidade natal, em 1940, onde começa a trabalhar no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN).
Poucos anos depois, sua saúde começa a ficar frágil. No dia 25 de fevereiro de 1945, aos 51 anos de idade, Mário de Andrade falece em São Paulo, vítima de um ataque cardíaco.
Principais Obras
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917)
Paulicéia Desvairada (1922)
A Escrava que não é Isaura (1925)
Primeiro Andar (1926)
Clã do Jabuti (1927)
Amar, Verbo Intransitivo (1927)
Macunaíma (1928)
O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935)
Poesias (1941)
O Movimento Modernista (1942)
O Empalhador de Passarinhos (1944)
Lira Paulistana (1946)
Contos Novos (1947)
Poesias Completas (1955)
O Banquete (1978)