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O objetivo determinar o fluxo de dióxido de carbônico (CO2), em uma área de vegetação monodominante de cambará no norte do Pantanal mato-grossense. Uma das principais características do Pantanal é ser considerado a maior planície inundada da América do Sul, com cerca de 140.000 km2 ocupando aproximadamente 1,6% do território brasileiro e sendo um elo entre os biomas, Floresta Amazônica, Cerrado e os Charcos Boliviano e Paraguaio. O experimento foi conduzido em uma área com vegetação monodominante de Cambará Vochysia divergens Pohl com altura do dossel entre 28 e 30 m na Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN SESC – Pantanal, em que está instalada uma torre micrometeorológica de 32 m de altura. A medição da concentração de CO2 foi realizada por um analisador de gás infravermelho (IRGA) de circuito fechado (modelo LI 820) no qual estimou-se o gradiente (CO2). Os dados foram coletados nos meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. O fluxo de CO2 foi estimado pelo método da razão de Bowen modificada (MBR), A dinâmica do CO2 no cambarazal foi constituída pela concentração de CO2 no dossel, fluxo de CO2 e troca líquida de CO2 no ecossistema. O fluxo de CO2 no dossel do Cambarazal foi superior nos dias de céu claro, quando houve uma maior disponibilidade de radiação solar. A concentração de CO2, ao longo do perfil vertical do dossel diminuiu durante o período de brilho solar. Nos dias de céu coberto por nuvens, principalmente após a ocorrência de precipitação, a concentração de CO2 aumentou próximo ao solo, este aumento pode ter sido impulsionada pelo aumento do conteúdo de água no solo. A troca líquida de CO2 no ecossistema (NEE) apresentou valores positivos durante o período noturno, indicando liberação de CO2 principalmente pelo processo de respiração do ecossistema, e negativos durante o período diurno indicando absorção de CO2 por meio de atividade fotossintética realizada pela vegetação.
Espero ter ajudado !
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