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Atualmente, 3, 4 e até 5 gerações distintas estão presentes no mercado de trabalho, interagindo e construindo valor. No entanto, é perceptível o choque entre essas gerações que se relacionam com o trabalho com ideais, percepções e ambições diferentes.
Diferente do passado, em que fazer carreira em uma única empresa e de carteira assinada era o desejo de muitos. Hoje em dia, as novas tendências modificaram a vontade dos trabalhadores.
As gerações mais novas já exigem que os chefes abram mão de burocracias, hierarquias e formalidade e, em contrapartida, buscam reconhecimento e satisfação. As gerações mais antigas ainda estranham a relação bastante estreita entre o trabalho a vida pessoal que os jovens mantêm.
Para os gestores é um desafio gerenciar e desenvolver colaboradores, pois a tarefa é manter altos os índices de produtividade e motivação de todas as gerações neste novo cenário, visto que cada uma tem expectativas diferentes.
É preciso ter atenção a essas inovações e repensar a relação entre recursos tecnológicos e os colaboradores. E para isso, também é necessário capacitar os funcionários e aumentar os recursos de segurança digital da empresa. Continue a leitura para entender melhor!
Fidelidade à empresa
Não é difícil encontrar um amigo ou familiar que tenha trabalhado por 20, 30 anos em uma mesma empresa. A fidelidade era um fator de orgulho para trabalhadores das gerações de veteranos e baby boomers. Além disso, viam o dever antes do prazer e um abismo separava a vida pessoal da vida profissional.
Já as gerações Y e Z, por exemplo, tendem a não ver problema em ter mais de um emprego durante a carreira, mais de uma área de atuação ou pular de uma empresa para a outra. As motivações são mais ligadas à satisfação, novos desafios e processos dinâmicos e por isso é tão difícil reter talentos dessa geração. Outro ponto é que, ao contrário dos veteranos e baby boomers, os mais jovens enxergam o prazer como parte do dever e a vida pessoal se mistura à vida profissional constantemente.
A empresa precisa adequar-se a essa tendência. É preciso ter visão evolutiva e flexibilidade para adaptar-se a novos meios de trabalho e não perder um potente profissional.
Revolução 4.0
A revolução industrial foi um marco na mudança econômica mundial. Cada fase teve a sua importância e não é diferente com a revolução 4.0. Agora, a inteligência artificial é o marco dessa fase, e a tecnologia é o principal forma de ação nos processos produtivos,que gera análises profundas e detalhistas, inovações rápidas e eficientes.
O RH também vive o seu momento 4.0, e por isso é necessário que profissionais adequem-se a essa nova fase. Hoje, a tecnologia permite realizar uma análise comportamental e, consequentemente, uma otimização dos processos seletivos. Para além disso, os recursos tecnológicos auxiliam nas relações entre os colaboradores e a empresa, e agilizam o processo de comunicação de ambos. Agora, profissionais podem atuar remotamente sem interferir na produtividade.
A flexibilização do trabalho remoto já é uma realidade. Essa flexibilização modificou o controle das empresas, que não mais buscam a presença física e jornada de trabalho dos colaboradores. Agora o foco é na entrega de resultados.

Aumento na produtividade
A flexibilidade nas formas de trabalho, com a possibilidade do remoto, aumenta a produtividade e gera satisfação dos dois lados. Os colaboradores sentem-se mais felizes por não precisam enfrentar o trânsito para chegar a empresa e cumprir uma carga horária.
Agora podem executar o serviço de casa ganhando o tempo do deslocamento. O aumento da satisfação do colaborador gera produtos qualificados em menor espaço de produção, o que é transformado em retorno financeiro para a empresa.