• Matéria: Filosofia
  • Autor: ronaldotronbeta193
  • Perguntado 7 anos atrás

Para saber mais sobre o tema Religião e Política, leia também o artigo de Ricardo Chapola - Religião e política: na eleição de 2018 e em outras disputas. O autor em suas pesquisas observa que a política e a religião sempre andaram de mãos dadas, durante séculos, a Igreja e as monarquias eram praticamente uma única instituição. Segundo o autor, “No Brasil, sob a colonização de Portugal e mesmo depois da Independência, em 1822, durante o Império, não foi diferente. E isso durou até 1890, logo após a proclamação da República. Naquele ano, o país adotou a ideia do Estado laico, que consiste na divisão formal entre Igreja e Estado. Isso aconteceu por força do decreto nº 119-A, de autoria do então presidente Marechal Deodoro da Fonseca. Hoje, a Constituição Federal de 1988 cita a palavra Deus em seu preâmbulo, mas mantém a ideia de que o Estado não pode se manifestar religiosamente.

Respostas

respondido por: elamambretti
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De acordo com o conceito de ação social de Max Weber e a atual realidade política do Brasil:

Para Weber, a ação social é, antes de tudo, a conduta do comportamento  individual no contexto do grupo social. Para ele, havia um nexo entre as ações individuais, a transformação e a estabilidade da sociedade.

Weber investigou, sobretudo, o ponto em que certas crenças religiosas constituíam-se em determinantes da conduta econômica e, portanto, em causa de transformações econômicas.

Foi um dos principais defensores da  íntima ligação do protestantismo e o espírito capitalista, ao considerar a importância da  religião ou da mentalidade religiosa na configuração da economia política.

Para ele, o moderno sistema econômico teria sido impulsionado por uma mudança  comportamental provocada pela Reforma Luterana do Século XVI, de onde emergiu a linha  calvinista com seu forte senso de predestinação e vocação para o trabalho.

O trabalho vocacional aparece como uma tarefa ordenada  por Deus, na qual cada indivíduo deve adaptar-se a ela. O homem precisa trabalhar todos os  dias, mesmo o rico, para cumprir sua destinação, para a glória de Deus.

Daí o papel importante do protestantismo, na medida em que a riqueza pessoal passou a ser justificada pela moral e ética religiosa, não sendo mais condenável acumular riquezas e prosperar  financeiramente. A justificação do homem veio através da fé e à dedicação ao trabalho.

No Brasil, as relações entre religião, políticas e Estado estão interligadas, estando a imagem de um político socialmente relacionada ao seu vínculo religioso, acarretando assim, em perda de votos aos políticos que afirmassem não possuir crenças religiosas.

Bons estudos!

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