• Matéria: História
  • Autor: juliaavelar65
  • Perguntado 7 anos atrás

Do ponto de vista territorial, uma pólis se divide em duas partes: a acrópole [...] e a ágora [...]. No entanto, se perguntássemos a um grego da época clássica o que era a pólis, provavelmente esta não seria sua definição: para ele a pólis não designava um lugar geográfico, mas uma prática política exercida pela comunidade de seus cidadãos. [...] Se no caso da pólis o conceito de cidade não se referia à dimensão espacial da cidade e sim à sua dimensão política, o conceito de cidadão não se refere ao morador da cidade, mas ao indivíduo que pode participar da vida política.

O conhecimento histórico e o texto permitem afirmar que, na Grécia Antiga,
a lei era o resultado de discussões entre os representantes da cidade-estado e definia o direito dos cidadãos.

B
a cidadania, direito de participar da vida pública, atingia todos os habitantes da maioria das cidades-estados.

C
a soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era fundamental para a existência da cidade-estado.

D
o direito à cidadania e a organização política possibilitaram a criação da democracia em todo o país.

E
o equilíbrio de poderes presente nas cidades-estados evitou a ocorrência de conflitos sociais.

Respostas

respondido por: thaynnaba
69

Sobre os aspectos da cidadania na Grécia antiga, temos que a resposta certa é a:

a lei era o resultado de discussões entre os representantes da cidade-estado e definia o direito dos cidadãos.

Isso porque a cidadania naquela época ainda era basante restrita tendo em vista que apenas os homens, brancos e que possuíam alguma renda eram considerados como cidadãos.

Logo, somente eles eram responsáveis pelas deliberações que ocorriam na cidade como as leis ou outras políticas.

espero ter ajudado!


karolsilvacom7: ta errada viu? A correta é a C
karolsilvacom7: D **
respondido por: karolsilvacom7
94

Resposta:

LETRA D a soberania dos dotados de plenos direitos era fundamental para a existência de cidades e estados

Explicação:

A arquiteta e urbanista Raquel Rolnik aponta para uma característica fundamental do conceito de polis na cultura grega antiga. Não se tratava meramente da cidade, com seus diferentes espaços geográficos, mas do modo de organização política da comunidade. De modo correlato, o conceito de cidadão não falava do morador da cidade. Na verdade, a maioria dos habitantes das cidades gregas não era cidadã. A cidadania falava do privilégio, visto como direito, de participar das discussões públicas da pólis, tomar parte na condução do governo da comunidade de pares, ou seja, de cidadãos. O estatuto de cidadão era restrito aos homens livres adultos naturais da cidade (mais tarde, em Atenas, o conceito se restringiu para abarcar apenas os filhos de pais atenienses). Somente esse grupo de fato habitava a pólis, ou seja, vivia politicamente.

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