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Jogos em cartuchos
Quem entrou no mundo dos jogos eletrônicos a partir das gerações de 32 ou 128-bits nunca vai entender o que havia de especial nos jogos em cartucho. Iniciar uma nova partida em consoles como o Super Nintendo e o Mega Drive era um verdadeiro ritual que envolvia passos importantes como assoprar o chip e rezar para que o video game reconhecesse o jogo corretamente.
O último grande representante dessa tecnologia foi o Nintendo 64, e há quem diga que foi justamente o uso dela que fez com que a Nintendo perdesse espaço para a concorrência. Claro, até hoje as “fitas” são usadas em aparelhos portáteis, mas eles simplesmente não possuem o mesmo sentimento mágico dos produtos fabricados no passado.
Fitas cassete
A década de 90 decretou a morte das fitas cassete que desde os anos 70 eram verdadeiros sinônimo de portabilidade quando o assunto era música. Conseguir gravar faixas nesses dispositivos era um verdadeiro trabalho de arte que envolvia muitos cálculos matemáticos e paciência para ser finalizado.
VHS
Outra tecnologia que teve seus últimos momentos de glória durante os anos 90 foram as fitas VHS, responsáveis pelo sustento de várias locadoras durante um tempo considerável. Essas verdadeiras peças de museu representavam a única chance de podermos assistir a filmes em casa em uma época em que a televisão a cabo ainda apresentava um conteúdo bastante limitado.
A frase “por favor rebobinar antes de devolver” ficou marcada na mente de qualquer pessoa que dependia desses dispositivos para se divertir. Caso a condição não fosse cumprida, havia até mesmo multas que aumentavam o valor de um aluguel.
CDs
Embora os CDs ainda sobrevivam, é inegável que o número de vendas do formato está caindo a cada ano que passa. O auge da tecnologia sem dúvida foram os anos 90, nos quais não era incomum ver pessoas se desfazendo de coleções imensas de vinil simplesmente para substituí-las pelos discos compactos.
Walkman/Discman
Acredite ou não: houve uma época em que, para ouvir músicas, não havia qualquer espécie de reprodutor digital. Durante a década de 90, ninguém conseguia imaginar a ascensão do iPod, e usar celulares para qualquer coisa que não fosse falar com outra pessoa era algo que ainda estava muito longe de ser possível.
Nessa época, quem gostava de ouvir seus artistas em qualquer lugar obrigatoriamente tinha que adquirir um walkman ou, se tivesse mais dinheiro, um discman. Em ambos os casos, o número de faixas disponíveis era bastante limitado, o que obrigava cada pessoa a pensar muito bem no que ela gostaria de ouvir antes de sair de casa.
Mini games
Nada mais fácil do que destruir os sonhos de uma criança esperançosa por ganhar um Game Boy ou Game Gear do que dar a ela um dos famosos mini games. Embora alguns deles até tentassem reproduzir títulos famosos como Shinobi e Mortal Kombat, as experiências oferecidas não eram exatamente fiéis ao material original — isso quando o produto comprado não era simplesmente uma imitação de Tetris, porém sem a trilha sonora original.
Câmeras com filme
Embora ainda exista quem prefira os filmes fotográficos às tecnologias digitais, é fato que o mercado das câmeras analógicas chegou ao fim há muito tempo. Usar dispositivos do tipo fazia com que a revelação de fotografias resultasse em uma grande quantidade de surpresas, sendo que muitas delas eram simplesmente descartadas porque o resultado obtido não era o desejado — processo que atualmente só depende de selecionar uma opção em uma pequena tela LCD.
Disquetes
1,4 MB — era essa a “incrível” capacidade dos disquetes, que um dia foram considerados indispensáveis para transportar arquivos. A incrível fragilidade dos dispositivos fazia com que os documentos armazenados dentro deles fossem apagados ou corrompidos com uma frequência impressionante, o que tornava seu uso uma espécie de roleta-russa digital.
Telefones de disco
Enquanto atualmente muitas pessoas nem sequer têm uma linha de telefone fixo em casa, houve uma época em que essa era a melhor forma de se comunicar com o mundo. Os aparelhos baseados em disco eram um verdadeiro exercício para os dedos, o que fazia com que números que possuíam algum zero em sua composição fossem temidos.
Dispositivos do tipo foram abandonados e trocados por modelos com botões digitais. Ainda é possível encontrá-los em lojas que vendem produtos retrô, mas os modelos fabricados atualmente não possuem o mesmo charme daqueles adquiridos em um passado não tão distante.
Rádio FM, uma sobrevivente
Embora ainda desfrutem de bastante popularidade, as rádios FM tiveram seu verdadeiro momento de glória durante a década de 90. Em uma época em que a internet não era bem difundida, esse meio de comunicação era a principal arma que gravadoras possuíam para divulgar novos artistas.