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A teoria de Estado em Locke é tipicamente burguesa, filósofo fundador da teoria do empirismo filosófico moderno e criador teórico da revolução burguesa inglesa, na defesa dos princípios do liberalismo. Sua formulação não se trata da revolução de 1648, mas da segunda revolução a que se concluiu pelo ano 1689, uma revolução de caráter essencialmente liberal, ela foi fruto de acordos entre a monarquia e a aristocracia por um lado, por outro, pela burguesia.
O que levou a produzir normas burguesas em acordo com um governo de parlamento. Observa Locke que o homem em seu estado natural está plenamente livre, mas sente obrigado a colocar limites a esse estado, por diversos motivos.
O principal deles a garantia à propriedade privada, os homens se juntam em sociedades políticas, com a finalidade de garantir os bens materiais. O estado natural significa a falta de Estado, o que não garante ao homem o direito de ter propriedade.
Objetivando exatamente o direito da propriedade, os homens estabelecem um contrato social que dá logicamente origem tanto a sociedade como o Estado político.
Para Hobbes o Estado surge de um contrato, entretanto, o mesmo é absoluto, a diferença da concepção de Estado em Locke, é que para o referido o Estado não poderá ser absoluto, isso significa que pode ser desfeito a qualquer momento.
Se o Estado ou o governo não obedecerem ao contrato, o Estado político deixa de ter sentido, não justifica a sua finalidade, não teria justificativa para sua existência.
O Estado existe para garantir determinadas liberdades, a segurança pessoal sem a qual fica difícil o próprio direito a propriedade, defender também a iniciativa econômica típica do liberalismo moderno.
É da natureza do individualismo burguês a defesa do Estado liberal a economia política que favoreça na concentração da renda.
Antes uma concepção política que o homem existia antes da formação do Estado, desse modo reflete Locke, condições em que os homens estavam soltos, como animais, teoria também entendida por Marx, mas de forma diferente, o homem é um ser social, torna se homem na media que trabalha e vive em sociedade.
De acordo com alguns pensadores, os homens existiram antes da sociedade humana, sendo que a mesma só nasceria pelo contrato, entre os homens preexistentes, sem a sociedade política não seria possível o desenvolvimento do Estado e da iniciativa privada da produção.
Segundo Marx do ponto de vista histórico essa concepção seria uma ilusão, pelo seguinte motivo, o homem só se torna homem em sociedade, relacionando politicamente com outros homens.
(espero ter ajudado em algo...)
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Para Locke, isso não significava, necessariamente, uma democracia, onde a maioria poderia, de forma racional, decidir que um monarca, uma aristocracia ou uma assembleia democrática deveria governar. Era importante sim que o povo garantisse o direito de governar e pudesse, por sua vez, revogar esse privilégio.
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