• Matéria: Português
  • Autor: umanerd877
  • Perguntado 7 anos atrás

Não sou sequer uma tapera, Senhor.
Não sou um traste que se preze.
Eu não sou digno de receber no meu corpo os
orvalhos da manhã.
a) Nesses versos, quais são as características negadas pelo eu poético?
b) Qual forma verbal está sendo negada?​

Respostas

respondido por: nilidis
407

Resposta:

Explicação:

Olá, tudo bem?

No poema de Manuel de Barros, aqui transcrito:

Sobre meu corpo se deitou a noite (como se

eu fosse um lugar de paina).

Mas eu não sou um lugar de paina.

Quando muito um lugar de espinhos.

Talvez um terreno baldio com insetos dentro.

Na verdade eu nem tenho ainda o sossego de

uma pedra.

Não tenho os predicados de uma lata.

Nem sou uma pessoa sem ninguém dentro _

feito um osso de gado

ou um pé de sapato jogado no beco.

Não consegui ainda a solidão de um caixote_

tipo aquele engradado de madeira que o poeta

Francis Ponge fez dele um objeto de poesia.

Não sou sequer uma tapera, Senhor.

Não sou um traste que se preze.

Eu não sou digno de receber no meu corpo

os orvalhos da manhã.

a) Nesses versos, quais são as características negadas pelo eu poético?

As próprias características benfazejas e malfazejas, ele se considera o pior dos seres.

b) Qual forma verbal está sendo negada?​

Presente do indicativo.

Sucesso nos estudos!!!


umanerd877: obrigada^^
nilidis: de nada, disponha :)
respondido por: mariaclara9145528
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A) Uma tapera, traste que se preze, digno de receber os orvalhos da manhã.

B) A forma verbal sou, do verbo ser.

Anexos:
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