Respostas
Resposta:No liberalismo econômico clássico, com um capitalismo de livre mercado, somos livres para empreender, inovar, criar, competindo em igualdade de condições para oferecer os melhores serviços e bens para a sociedade. Ao propor que o indivíduo seja responsável pelo seu futuro, bota nas mãos de cada um a responsabilidade sobre seu fracasso ou seu sucesso e assusta àqueles acostumados com um governo populista, assistencialista, que age como um paizão.
Não existe época na história brasileira em que o indivíduo tenha sido o verdadeiro condutor das mudanças. Fomos Estado antes de ser sociedade. Aqui sempre foi difundida a ideia de que o Estado autoritário e centralizador é necessário para a condução política e econômica deste país de proporções continentais, “impedindo o caos”. Este pensamento legitima um Estado centralizador, anti-federalista, clientelista e patrimonialista. O governo se torna o maior provedor e o maior empregador, sob o grande engano de que é o Estado que cria, que distribuir riqueza e que torna uma nação rica. Para além de qualquer raiz de nosso passado colonial, o que importa é que esta cultura persiste e o resultado dela é uma sociedade subdesenvolvida, infantilizada e dependente, como um setor empreendedor e uma classe média sufocadas, sustentando o setor público e as elites coronelistas no poder.
Sejamos sinceros, o liberalismo nunca soube vender bem seu peixe no Brasil, produzir respostas para temas prioritários da sociedade, mostrando-se como uma alternativa. Não sabe se comunicar. Não faz o enfrentamento de ideias no campo teórico e não constrói lideranças no campo político. Os poucos pensadores liberais que temos hoje, buscaram seu referencial teórico para além das Universidades, em institutos liberais ou fora do país.
Explicação: