Respostas
Resposta:
Os estudos farmacológicos já realizados com P. boldus e B. genistelloides comprovam várias das atividades atribuídas popularmente a esses chás além de correlacionarem esses efeitos a vários compostos puros, isolados a partir desses extratos. É interessante observar que os estudos toxicológicos sugerem que o consumo de chá de boldo deve ser feito com moderação e cuidado, principalmente no primeiro trimestre da gravidez e no uso por tempo prolongado, uma vez que há grandes indícios de teratogenia e hepatotoxicidade. Na realidade, o chá dessa espécie deve ser proibido para gestantes. Já o chá de carqueja, apesar dos estudos não indicarem problemas de toxicidade hepática ou renal, seu uso também deve ser proibido para gestantes, pelos riscos comprovados de aborto, e para pacientes utilizando drogas para tratamento de problemas pressóricos, pela hipotensão que pode provocar.
Estes relatos reforçam a necessidade de um maior conhecimento sobre as plantas medicinais utilizadas popularmente, não apenas para a confirmação das atividades descritas pelo uso tradicional, mas também para que o uso seguro dessas plantas seja estabelecido.