"Agora, pois, que meu espírito está livre de todos os cuidados, e que consegui um repouso assegurado numa pacífica solidão, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade em destruir em geral todas as minhas antigas opiniões. Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida, que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas." (Descartes, "Primeira meditação", §2) Em que sentido a dúvida adotada por Descartes não se confunde com a dúvida vulgar?
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A alternativa correta é: "acreditar apenas naquilo que traz algum benefício."
Vamos aos dados/resoluções:
É sabido que "mas, uma vez que a razão já me persuade, de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis do que às que nos parecem manifestamente serem falsas" .
Finalizando então, aonde podemos encontrar a justificativa de nossa asserção, é falado que "o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar, bastará para me levar a rejeitar todas".
espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)
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