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O personagem Capitão América teve seu uso, em destaque no período da Guerra Fria, para mostrar uma América mais poderosa e forte, com valores que o principal inimigo, a União das República Socialistas Soviéticas, não teriam.
O discurso é claro quando analisamos as histórias em quadrinhos, que mostram vilões associados aos comunistas e aos russos, fazendo menção, é claro, à polarização do mundo durante o período de sucesso da franquia.
Vale notar que o personagem é símbolo de lealdade e liberdade, e procurava, além de mostrar para as crianças um caminho para a sua formação como cidadãos, assegurar uma certa superioridade e resistência aos americanos.
Ele difunde a força dos Estados unidos, buscando comprovar a superioridade do mesmo em relação principalmente a Rússia.
O capitão América é um dos nomes mais forte entre os super heróis dos Estados unidos, ele surge justamente em um contexto de guerra contra Rússia e é forjado para ser forte, corajoso e leal ao país a quem ele serve e luta.
Ele é uma máquina de guerra, ele também prega o valor de liberdade, enquanto os vilões (que é a Rússia) são homens maus, que tiram o direito das pessoas, só maquinam perversidades e não possuem tal lealdade e força presente no capitão América.
O capitão América é a expressão máxima de tudo aquilo que os Estados unidos pregam que eles são.
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