Leia o trecho do discurso do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, na 60ª assembleia da ONU, em 2005: "Pois bem, nós lutaremos pela Venezuela, pela integração latino-americana e pelo mundo. Reafirmamos aqui nesse salão, nossa infinita fé no homem, hoje sedento de paz e de justiça para sobreviver como espécie. Simón Bolívar, pai de nossa pátria e guia de nossa revolução, jurou não dar descanso a seu braço, nem repouso a sua alma, até ver a América livre. Não demos nós descanso a nossos braços, nem repouso a nossas almas até salvar a humanidade." (CHAVEZ, H. apud SOUZA, Maria de Fátima Rufino de; MARQUES DA SILVA, Maria Zélia. Bolívar, para além das representações e discursos políticos. Ameríndia. Vol. 5, número 1/2008, p. 3) Discorra sobre os problemas de implantação do projeto de desenvolvimento almejado por figuras políticas como Simón Bolívar e San Martin para as ex-colônias hispânicas no século XIX. Em seguida, explique por que e de que forma a figura de Bolívar é lembrada e cultuada nos dias atuais na política latino-americana.
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Os defensores do projeto integracionista para as ex-colônias ibéricas nas Américas encontraram resistência dos latifundiários, que tinham grande poder político e econômico a nível local, e que temiam perder prestígio com a unificação política do território, de modo que este projeto não conseguiu sucesso.
Bolívar é cultuado como o símbolo, o representante maior de uma ideia, que é a aproximação das ex-colônias na América Latina em torno de um projeto político e econômico comum que, em tese, permitiria a independência econômica destes países.
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