Como podemos passar de uma atitude passiva frente crenças que mais nos aprisionam socialmente para uma atitude mais ativa?
Respostas
Podemos passar de uma atitude passiva frente crenças que mais nos aprisionam socialmente para uma atitude mais ativa por meio do respeito e conscientização.
Não adianta confrontar diretamente uma crença, pois só se aumenta ainda mais as diferenças. Deve-se primeiramente respeitar a crença para que se tenha oportunidade de conversa com seus adeptos.
Feito isso, pode-se tentar conscientizar essas pessoas de o quanto a sua crença a impede de ter ciência de ações sociais, de maneira ativa, porém sempre com compreensão.
Bons estudos!
O aprisionamento social é por si próprio uma crença. Jean Jacques Rousseau abre seu livro Do Contrato Social com a famosa sentença:
- o homem nasce livre e, em toda parte, encontra-se acorrentado
De modo análogo, dizia Karl Marx que o trabalho de contemplação e compreensão da filosofia já havia sido feito. Para ele, era hora agora de buscar não compreender o mundo, mas transformá-lo ativamente.
Em conclusão: da crença não se escapa. Escapa-se, sim, de crenças com resultados terríveis.
Para isso, contudo, faz-se necessário um recuo no ímpeto de confrontar ativamente as crenças estabelecidas politicamente, religiosamente e economicamente para que haja uma compreensão.
Tal compreensão por si não é remédio: o papel da filosofia como ato contemplativo é exatamente o de colocar o homem, individualmente, em contato com a realidade. Conhecer a realidade, assim, não é aplicar a ela teorias abstratas, isoladas da complexidade do mundo e da alma humana.
Uma compreensão que sinalize a própria virtude ao mesmo tempo em que imprime sobre a realidade uma crença disfarçada - como é o caso da crença em grilhões sociais ou atitudes ativas - não passa de intolerância disfarçada de bom-mocismo.
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