Respostas
Quando Neil Armstrong entrou para a história ao pisar na Lua e dizer que aquele era “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”, os relógios marcavam 23h56 em Brasília. Era 20 de julho de 1969, e meio bilhão de seres humanos acompanharam a transmissão desse “salto” ao vivo pela televisão.
Aquele era o quinto dia da viagem, e o tempo total da missão de Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins já ultrapassava 109 horas. Ou, mais especificamente, o primeiro passo do homem na Lua ocorreu no ponto 109:24:26 (109 horas, 24 minutos, 26 segundos) da linha do tempo da viagem, segundo a timeline detalhada que a agência espacial norte-americana (Nasa) mantém com todos os movimentos realizados e mensagens trocadas nos nove dias entre a decolagem no Cabo Canaveral e o pouso no Oceano Pacífico.
Em 20 de julho, há exatos 50 anos, a manobra incluiu desacoplar o módulo de pouso lunar Eagle da nave Apollo 11, que já orbitava a Lua. Entre esse movimento e o retorno, sãos e salvos, à Apollo 11, foram cerca de 22 horas no solo do satélite natural da Terra – e cerca de duas horas e meia fora do módulo lunar.
Resposta:
A bandeira norte-americana se destaca, soberana, como não poderia deixar de ser o primeiro objeto fincado no cinzento solo lunar. Graças ao pé esquerdo tamanho 41 de Neil Armstrong, acabamos de assinar um evento histórico: a humanidade agora conhece pessoalmente seu satélite natural. Um “pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade”, comentou Armstrong, o tripulante mais famoso da Apollo 11, sobre aquele fatídico 20 de julho de 1969.
Nada disso. Na verdade, o evento foi todo coreografado pelo renomado cineasta Stanley Kubrick, e minuciosamente reproduzido em um estúdio de TV de algum lugar do estado de Nevada, nos Estados Unidos. Tudo armado pela Nasa para colocar os EUA uma cabeça à frente do bloco socialista na corrida espacial travada pelas duas potências. A viagem não vinha fora de hora: em abril de 1961, a União Soviética colocara Yuri Gagarin na órbita terrestre, e a resposta tinha que vir na mesma moeda. Ou melhor, com juros e correção monetária.