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As diferenças "naturais" entre europeus e africanos eram baseadas na ideia do racismo "científico" e do darwinismo social, sendo uma forma de justificar ideologicamente os interesses econômicos e políticos dos europeus no controle dos territórios dos povos africanos.
Apresentando os africanos como "por natureza" inferiores, defendiam a ideia de que cabia então aos europeus "civilizá-los", controlando as suas terras e recursos e obrigando-os a trabalhar, de forma desumana, na construção de uma sociedade que beneficiava os europeus em detrimento dos nativos.
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