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Resposta: 1. REGIÃO, RIO NILO E OS PRIMÓRDIOS DO EGITO
Localizado no nordeste da África, nasceu e floresceu o Egito, a terra dos místicos faraós e da eterna e última rainha egípcia, Cleópatra VII. Região desértica e com clima agressivo e desafiador, mas que já possuía um fator que ainda hoje em dia favorece o estabelecimento humano na região: o poderoso rio Nilo.
2. UNIFICAÇÃO DO EGITO: MENÉS E O NASCIMENTO DA NAÇÃO
Por volta do ano 3.200 a.C., um líder político chamado Menés (ou Narmer ou Men ou ainda Meni) conseguiu a façanha de unificar o Alto e o Baixo Egito numa só nação, dando início ao período faraônico no qual o próprio se transformou, sob a proteção divina, no primeiro faraó.
2.1 Alto Egito x Baixo Egito
Termos aparentemente simples, mas causadores de alguma confusão. O rio Nilo tem sua foz ao norte, no mar Mediterrâneo, “descendo” para o interior do continente africano e quanto mais ao sul maior o relevo do solo, inclusive com pequenas montanhas (Alto Egito por conta dessa elevação).
3. POLÍTICA DO EGITO ANTIGO
Extremamente centralizada, a política dos egípcios era profundamente simbolizada pelo poder faraônico. O faraó, que era considerado um deus vivo, mantinha-se no poder e governava devido ao poder teocrático, visto o abrangente caráter religioso de sua sociedade.
4. ANTIGO, MÉDIO E NOVO IMPÉRIO
4.1 Antigo Império (3.200–2.300 a.C)
Após a sua unificação sob a liderança do faraó Menés, a capital do Egito passou a ser Tinis e posteriormente Mênfis (atualmente região do Cairo, a capital do Egito moderno).
Esse período ficou marcado por uma relativa estabilidade duradoura e construções imponentes. A população egípcia era obrigada ao trabalho e sem sombra de dúvida o mais importante exemplo fica no Complexo de Gizé, sendo as impressionantes pirâmides de Queóps, Quéfren e Miquerinos. Atualmente é a única das Sete Maravilhas do Mundo ainda existente e são protegidas pela Grande Esfinge de Gizé.
4.2 Médio Império (2000–1580 a.C)
Sob a liderança do faraó Mentuhotep II, os nomarcas foram derrotados e o poder faraônico restabelecido com grande força. Contudo, parte da nobreza continuou desafiando o faraó em busca da descentralização do poder imperial.
4.3 Novo Império (1580–525 a.C)
Os egípcios aprenderam as técnicas hicsas e mudaram sua forma de guerrear, conseguindo por fim expulsar os invasores. O faraó Amósis I fez da cidade de Tebas a nova capital.
5. ECONOMIA
A principal atividade econômica era a agricultura. A imensa produção de cereais possibilitou o comércio com outros povos para a aquisição de mercadorias inexistentes ou de baixa qualidade na região.
O Egito era administrado de acordo com o modo de produção asiático, embora se encontrasse no continente africano. Neste modo de produção, que incita a desigualdade social, o Estado é o dono de absolutamente todos os bens da sociedade, incluindo casas, comida, ferramentas e até roupas, e os distribui de acordo com a sua vontade.
6. SOCIEDADE
Igualmente como na Mesopotâmia, a sociedade egípcia era caracterizada por ser estamental. Ou seja, cada egípcio desempenhava uma função que havia sido herdada dos seus antepassados e que seria igualmente transmitida aos seus descendentes.
No topo da hierarquia social se encontravam o faraó, sacerdotes e nobreza. Na parte intermediária os escribas, militares, comerciantes e talvez artesãos. A parte mais baixa era composta pelos camponeses e escravos.
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