• Matéria: Administração
  • Autor: comerciallarissakaro
  • Perguntado 7 anos atrás

A produção baiana de camarões poderia abastecer todo o mercado americano, mas uma lei ambiental do estado da Bahia torna isso inviável. O Brasil está cheio de oportunidades de negócios que se perdem nos escaninhos da burocracia. Eis uma delas: em maio, o governo americano eliminou uma taxa de 10% sobre a importação do camarão brasileiro que estava em vigor desde 2003. Com a medida, os produtores daqui já avaliam o reforço dos investimentos para a ampliação das fazendas atuais e para a construção de novas — e, assim, atender os Estados Unidos, maior mercado do mundo para o crustáceo, com vendas anuais de 6 bilhões de dólares. A estimativa da Associação Brasileira de Criadores de Camarão é que a produção aumente 30% até 2018, para 90.000 toneladas ao ano. É uma boa notícia. Mas poderia ser muito melhor. No estado da Bahia, que tem o maior potencial do país para a produção de camarão e teria condições de atender sozinho o consumo americano, de 600.000 toneladas ao ano, a legislação ambiental tem frustrado os planos dos criadores. O motivo é que uma lei estadual de 2012 obrigou os produtores a realizar novos e mais complexos estudos ambientais caso queiram ampliar a produção. O custo de um estudo à moda baiana varia de 200.000 a 600.000 reais por exigir que o licenciamento seja feito novamente do zero. Em outros estados, para ampliações, os órgãos ambientais exigem apenas relatórios mais simples, que custam, aproximadamente, 50.000 reais. Ou seja: as cerca de 150 fazendas de camarão na Bahia, em sua maioria de pequenos produtores, não conseguem bancar a exigência do órgão ambiental e continuam a produzir apenas 2.700 toneladas por ano. Os americanos certamente vão arranjar outros fornecedores, mas não é todo dia que aparece um mercado consumidor desse porte para os camarões baianos. Disponível em: . Acesso em: 07 Jan. 2020 A reportagem acima, da revista exame, foi publicada em 28 junho 2017, mais de setenta anos desde que Max Weber propôs a utilização da burocracia nas organizações. A ideia inicial de Weber era complementar as teorias clássica e das relações humanas, devido à algumas de suas fragilidades e parcialidades. No entanto, a utilização da burocracia trouxe algumas disfunções que, ao invés de ajudar, complicaram a gestão dos negócios. Diante dessa informação, discorra a respeito das disfunções da burocracia, apontando as suas consequências.

Respostas

respondido por: makmorales
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Sobre as disfunções da burocracia temos o excesso de procedimentos formais, o que causa ineficiência na produção, na prestação de serviços, nas tomadas de decisão, o que torna a organização engessada e ineficiente, o que se deve à má aplicação das ideias da Teoria da Burocracia.

Essas consequências das disfunções da burocracia são muito comuns no setor público, que presta serviços extremamente ruins à população no Brasil, faz exigências formais mirabolantes e gera um modelo de serviço público ineficiente.

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