• Matéria: Biologia
  • Autor: karyneestevam
  • Perguntado 7 anos atrás

Comente: o caminho que o alimento faz começa pela boca ,faringe, esôfago, estômago, intestino delgado , intestino grosso e ânus .

Respostas

respondido por: schiavetoedificacoes
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Resposta:

No sistema digestivo humano, o alimento ingerido percorre vários órgãos, como a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, os intestinos delgado e grosso e, por fim, o ânus. Nesse processo, a comida sofre transformações mecânicas e químicas até que esteja preparada para ser absorvida pelas células.

Ele é composto por um tubo de 10 a 12 metros que se inicia na boca e termina no ânus. Conta também com os órgãos anexos, como o fígado e o pâncreas, que contribuem com a produção de enzimas digestivas.

Explicação:

Na Boca:

O processo digestivo se inicia na boca, quando os dentes cortam e trituram a comida. A língua também desempenha a função de manipular o alimento e misturá-lo à saliva. A saliva umidifica-o, facilitando o percurso para o esôfago.

Anexas à boca, existem três glândulas salivares, que são os órgãos produtores de saliva. Além de proteger a boca contra bactérias e umedecer sua mucosa, esse líquido lubrifica e dilui o alimento para facilitar sua passagem pela faringe e pelo esôfago

Faringe e esôfago

Após a mastigação, o alimento é engolido e passa pela faringe, e depois, pelo esôfago. O principal papel desses dois órgãos é transportar a comida até o estômago através de contrações involuntárias chamadas de movimentos peristálticos.

Nesse momento, a epiglote, uma pequena estrutura de cartilagem, funciona como uma “válvula” e fecha a entrada da laringe (glote) que impede a comida de seguir pelo sistema respiratório.

Estômago

No estômago, o alimento se mistura a uma solução aquosa chamada de suco gástrico, que contém ácido clorídrico. A principal enzima do suco gástrico é a pepsina. Utilizada para digerir proteínas, essa enzima começa a quebrar as ligações químicas entre certos aminoácidos.

O bolo alimentar, após receber as enzimas do estômago, passa a ser chamado de quimo. Seu aspecto é uma massa branca e pastosa e pode permanecer no estômago de 2 a 4 horas.

Intestino delgado

Nos seres humanos, o intestino delgado mede aproximadamente 6,5 metros de comprimento e divide-se em três partes: duodeno (os 25 cm iniciais), o jejuno e o íleo.

No duodeno são lançadas as secreções produzidas pelo fígado e pelo pâncreas, controladas por mensagens nervosas e hormônios.

O pâncreas estimula a secreção do suco pancreático, que neutraliza a acidez do quimo e também desempenha função enzimática.

O pâncreas ainda é responsável pela lipase, ou seja, a quebra de gorduras (triglicerídios) em ácidos graxos, glicerol e monoglicerídeos.

Já a bile é lançada no intestino para atuar como um “detergente”, transformando gorduras em minúsculas gotículas que se misturam com a água e formam uma emulsão.

A parte mais longa do intestino delgado, formada pelo jejuno e pelo íleo, é onde termina a digestão dos alimentos.

Nessa fase, o suco intestinal é lançado no alimento: a maltase, que hidrolisa a maltose em glicose; a sacarose, que transforma sacarose em glicose e frutose; a lactase, que quebra a lactose em glicose e galactose, entre outros.

Intestino grosso

O intestino grosso é formado, entre outras partes, pelo ceco, no qual está o apêndice, pelo colo e pelo reto. A função desse órgão é transformar, transportar e evacuar o bolo fecal, por isso, ele tem boa capacidade de absorção e secreção de muco.

O colo é a maior parte, no qual ocorre absorção de água e dos sais minerais não absorvidos anteriormente. Nele, há bactérias que fazem parte da flora intestinal que participam da formação de fezes e da produção de vitaminas do complexo B e vitamina K.

Absorção e formação das fezes

Desde o início da digestão na boca até a excreção das partes indesejáveis pelo organismo, o alimento fica dentro do corpo humano cerca de 72 horas.

Depois de todas as quebras produzidas na boca, estômago e intestinos, o que restou do alimento é excretado pelo ânus em forma de fezes.

Ao produzir cerca de 30 gramas de fezes, o cérebro envia uma mensagem ao esfíncter interno (uma válvula no fim do reto) para que ele se abra e deixa as fezes descerem.

Nós não conseguimos controlar o esfíncter, mas controlamos o externo, que é a última parte antes do ânus. Por isso, conseguimos controlar a necessidade de defecar.

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