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A política educacional na Alemanha nazista, além de transmitir aos alunos o conhecimento teórico, também os treinava política e militarmente. Em 30 de abril de 1934, Bernhard Rust, foi nomeado Ministro da Ciência, Educação e Cultura do Reich, amigo de Hitler e fanático nazista, demitido anteriormente do cargo de mestre-escola provincial por debilidades mentais. As escolas alemãs foram rapidamente nazificadas, os professores eram defensores ou membros do partido nazista, muitos foram treinados para transmitir a ideologia nazista. A Lei do Funcionalismo Civil de 1937 dizia que os professores deviam defender as ideias nazistas e todos os professores juraram fidelidade a Adolf Hitler.
Como os nazistas consideravam as crianças o futuro do Reich, e o futuro que essas crianças construiriam era o que estava escrito no Mein Kampf, os professores eram instruídos a ensinar as crianças de modo que elas estivessem de acordo com os princípios educacionais, culturais e morais nazistas. O ensino das "ciências raciais" (em alemão Rassenkunde) dizia que a raça ariana era a raça superior, raça que deveria ter sempre em mente a sua soberania, e ao mesmo tempo compaixão por quase todas as outras raças - os judeus, ditos inferiores, deveriam ser tratados com desprezo. O ensino das ciências naturais deteriorou-se rapidamente. Começou a ser ensinado "física alemã", "química alemã" e "matemática alemã", aplicando-se o nazismo em todas as ciências. A resistência à nazificação da educação foi relativamente pequena, embora alguns poucos tenham se demitido e fugido da Alemanha. Estima-se que 2.800 professores e instrutores - um quarto do total - foram demitidos nos primeiros cinco anos do regime. A maior parte desse número era constituída de professores judeus que se mudaram para fugir do regime.