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Buscando parâmetros para entender a doença que assola o mundo atualmente, a covid-19, muitos olham para o passado em busca de respostas. Principalmente, a gripe A, última pandemia enfrentada antes do coronavírus, tem sido alvo de comparações. Popularmente conhecida como gripe suína, a doença teve início em meados do mês de março de 2009, no México, e depois se espalhou pelo mundo inteiro.
Tratava-se de uma patologia causada por um vírus identificado como uma nova cepa do já conhecido Influenza A subtipo H1N1, que passou por uma mutação em animais (porcos) e começou a infectar humanos. Depois de contabilizar 36 mil casos em 75 países, em junho de 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia.
Comparando a pandemia de gripe suína com a atual, causada pelo vírus Sars-CoV-2, encontramos tanto semelhanças como diferenças em relação à transmissão, ao combate e aos tratamentos. É importante entender as variantes em jogo e os diferentes cenários entre elas, para não serem feitas comparações infundadas. Conversamos com especialistas para esclarecer os pontos comparativos.
Transmissão
Assim como o novo coronavírus, a gripe A também era uma doença respiratória transmitida por meio da tosse e de espirros, no contato direto com uma pessoa infectada ou ao entrar em contato com secreções respiratórias que carregavam o vírus. Mas, segunda pesquisas, aquele vírus era menos transmissível do que o que enfrentamos hoje. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que uma pessoa com H1N1 era capaz de infectar de 1,2 a 1,6 pessoa. Um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) aponta que essa taxa é de 2,79 para o novo coronavírus.
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