Como a inteligência artificial pode contribuir na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos?
Respostas
Resposta:O desenvolvimento de um novo medicamento custa às empresas, em média, US$ 2,6 bilhões. Isso porque nove em cada dez drogas promissoras falham em algum lugar ao longo do seu desenvolvimento e, mesmo quando obtêm sucesso, o processo até a aprovação regulatória costuma levar uma década ou mais. Diante de riscos tão altos, empresas do ramo farmacêutico investem em parcerias com Inteligência Artificial (IA).
É o caso do novo AI Innovation LAB, fruto de parceria entre a Microsoft e o grupo farmacêutico suíço Novartis, com operações no Brasil e que busca transformar a medicina com a inteligência artificial. Assim o laboratório pretende reduzir o tempo para produção de novos medicamentos, com o uso redes neurais desenvolvidas pela Microsoft para gerar, rastrear e selecionar automaticamente moléculas promissoras.
A aplicação das novas tecnologias, a princípio, irá focar no problema da degeneração macular, uma das principais causas de cegueira irreversível. Além disso, ela explorará outras maneiras de uso para a IA de modo a desenvolver novas terapias genéticas e celulares, tendo em vista a leucemia linfoblástica aguda.